MC MarcellyReprodução Internet
Mesmo preso, ex-companheiro de MC Marcelly continua mandando mensagens ameaçadoras para a funkeira
Defesa da cantora vai noticiar o Ministério Público ainda hoje sobre a conduta de Francimar Jorge. Além das mensagens, pesa contra ele o fato de ter sido flagrado no esgoto de presídio em que estava preso
Rio - Xingamentos, oscilações de humor, ameaças e declarações de amor. De um mês para cá, a cantora MC Marcelly voltou a receber mensagens assustadoras em seu celular. Orientada por seu advogado, Marivaldo Sena, a funkeira evitou responder e deixou que a tal pessoa continuasse a se manifestar.
De acordo com Marivaldo, agora eles já têm certeza de que as mensagens foram enviadas por Francimar Jorge, ex-companheiro da funkeira, que já foi condenado e encontra-se preso no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.
Há poucos dias, Francimar foi, inclusive, transferido para a penitenciária de segurança máxima, Bangu 1, após ser flagrado escondido no esgoto do presídio Alfredo Tranjan, também em Gericinó, onde estava preso.
De acordo com Marivaldo, MC Marcelly está muito assustada com todos esses acontecimentos recentes. "Ela está com medo, claro, mas ao mesmo tempo, está confiante na nossa atuação. Ela é uma moça jovem, está tocando a vida e a carreira dela. Quer ter paz e segurança para seguir em frente. Hoje, vamos noticiar o MP sobre todas essas condutas de Francimar: ameaça, uso de aparelho celular dentro da cadeia e tentativa de fuga. Essa denúncia ao MP é importante porque evita que ele possa se beneficiar de uma progressão de regime e assim, cumpra a pena na íntegra.”
Marivaldo disse que no início, não tinham certeza de que fosse Marivaldo quem enviava as mensagens, mas que agora já têm material substancial que comprova, sim. “Ao longo desse tempo, Francimar mesmo produziu mais provas contra ele. Tudo vai ser entregue ao MP. Vamos aguardar os próximos passos. O importante é preservar a segurança de Marcelly.”
A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap-RJ) informou que recebeu a denúncia e que fez vistorias na cela do preso. No entanto, nenhum aparelho foi encontrado de posse do custodiado. O procedimento disciplinar para apurar a conduta do preso segue em curso.
Procurado, o MP-RJ explicou que ainda não foi notificado. Por isso, não pode se manifestar.
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