Jairinho durante primeira audiência sobre o casoMarcos Porto/Agencia O Dia

Rio - A Justiça do Rio adiou do dia 1º para o próximo dia 13 de junho o interrogatório do ex-vereador Jairo Souza Santos Junior, o Jairinho, acusado ao lado de Monique Medeiros pela morte de Henry Borel. A decisão da 2ª Vara Criminal do Rio acata pedido da defesa do acusado, que citou necessidade de prazo entre a indagação do réu e de oitiva de perito assistente contratado pelos advogados. 
Segundo habeas corpus da 7ª Câmara Criminal, a defesa poderia pedir para separar o depoimento de Jairinho e do perito, com prazo de cinco dias de distância entre um e outro caso tivessem interesse. Com isso, o perito Sami El Jundi será ouvido em uma data e o ex-vereador em outra. A mãe de Henry Borel, que também é ré, foi dispensada pelo juízo de comparecer aos interrogatórios.
A defesa da professora citou o esclarecimento prestado por ela com duração de 11 horas em fevereiro e que ainda há preocupação com a sua integridade física após ameaças sofridas. Segundo os advogados, a participação da ré não interfere ou prejudica a continuidade do processo. 
Monique Medeiros está em prisão domiciliar desde o último dia 5 de abril, quando a juíza Elizabeth Machado Louro, titular da 2ª Vara Criminal da Capital, acatou o pedido de conversão da prisão. Ela cumpre agora prisão em endereço fixo e com monitoramento via tornozeleira eletrônica. 
Jairinho e a professora são acusados pela morte do menino Henry Borel, de 4 anos, no dia 8 de março do ano passado. A criança teria sofrido torturas praticadas pelo ex-vereador no apartamento em que moravam na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Jairo está preso desde o último dia 8 de abril.