Policial Civil foi morto por militares da MarinhaReprodução
Policial civil morto por militares da Marinha será enterrado nesta terça-feira em Sulacap
Corpo do papiloscopista do Instituto Félix Pacheco foi encontrado dentro do rio Guandu. Ele foi morto após confusão em ferro-velho, na Praça da Bandeira
Rio - O policial civil Renato Couto Mendonça, de 41 anos, morto por militares da Marinha, será enterrado, nesta terça-feira (17), no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste. O velório está marcado para começar às 10h. O papiloscopista do Instituto de Identificação Félix Pacheco, órgão vinculado à Polícia Civil, foi morto por três militares da marinha após confusão em ferro-velho, na Praça da Bandeira, Zona Norte do Rio.
Renato foi baleado três vezes pelos militares e foi jogado ainda com vida pelos militares no rio Guandu. Nesta segunda-feira, um laudo da perícia confirmou que a morte do policial civil ocorreu por afogamento e não em decorrência dos ferimentos dos disparos.
Os militares foram identificados como sendo os sargentos Manoel Vitor Silva Soares e Bruno Santos de Lima, além do cabo Daris Fidelis Motta. O pai do sargento Bruno, Lourival Ferreira de Lima, também foi preso. Pai e filho eram donos do ferro-velho. Todos foram indiciados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
O crime ocorreu após o policial tentar recuperar peças metálicas furtadas da obra que construía para levantar uma casa para a família. Em depoimento, o sargento Bruno disse não sabia se ele estava vivo ou morto ao ser atirado no rio, por uma mureta na altura de Japeri.
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