Filha de vítima assassinada próximo à Cidade de Deus mostra grafite em homenagem ao paiReprodução / Instagram
Rio - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou, nesta segunda-feira (16), o policial militar Ney Marinho Pereira Júnior, que está lotado no 18º BPM (Jacarepaguá), pelo homicídio doloso de Marcelo Guimarães, em um dos acessos à comunidade da Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio. De acordo com a denúncia, proposta pela 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada - Núcleo Centro, o disparo que o matou aconteceu sem justificativa plausível, uma vez que não havia troca de tiros no local e nem risco à vida do policial, que estava abrigado dentro de um veículo blindado. O crime foi denunciado ao Tribunal do Júri. A vítima tinha deixado um dos dois filhos em uma escolinha de futebol e estava a caminho do trabalho, em uma marmoraria, quando foi atingido.
A denúncia também requer que, até o julgamento, o PM seja afastado das operações policiais e das funções externas de patrulhamento, devendo apenas realizar serviços internos no batalhão de Polícia Militar. "Tal se dá porque, efetivamente, não se pode pretender manter ativo na tropa, em patrulhamento, policial que efetua disparos contra população civil sem qualquer justificativa, culminando em acertar um transeunte", narra trecho da denúncia. oi morto, em janeiro do ano passado, quando estava de moto e voltava para pegar o celular em casa quando foi atingido por um disparo de fuzil.
Ainda de acordo com a ação, o veículo em que o policial militar estava não apresentou nenhuma marca de tiro. “Fato este que, mais uma vez, contradiz a versão apresentada pelo denunciado em depoimento à Delegacia de Homicídios, de que estaria ocorrendo uma troca de tiros no local, no momento em que Marcelo foi acertado com um tiro de fuzil no peito”, informou o MP.
A denúncia também requer que, até o julgamento, o PM seja afastado das operações policiais e das funções externas de patrulhamento, devendo apenas realizar serviços internos no batalhão de Polícia Militar. "Tal se dá porque, efetivamente, não se pode pretender manter ativo na tropa, em patrulhamento, policial que efetua disparos contra população civil sem qualquer justificativa, culminando em acertar um transeunte", narra trecho da denúncia. oi morto, em janeiro do ano passado, quando estava de moto e voltava para pegar o celular em casa quando foi atingido por um disparo de fuzil.
Ainda de acordo com a ação, o veículo em que o policial militar estava não apresentou nenhuma marca de tiro. “Fato este que, mais uma vez, contradiz a versão apresentada pelo denunciado em depoimento à Delegacia de Homicídios, de que estaria ocorrendo uma troca de tiros no local, no momento em que Marcelo foi acertado com um tiro de fuzil no peito”, informou o MP.
Marcelo Guimarães tinha 38 anos, era casado havia 21 anos e deixou dois filhos. Depois do crime, a filha de Marcelo Guimarães chegou a fazer uma homenagem ao pai. Nas redes sociais, Vitória Guimarães mostrou o grafite que fizeram em homenagem ao pai e se despediu.
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