IML Afrânio Peixoto no Centro do Rio Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia

Rio - O Instituto Médico Legal (IML) precisou reforçar sua equipe de trabalho, nesta quarta-feira, após a chegada dos mortos na Operação da Vila Cruzeiro. A direção da unidade teria pedido ajuda de funcionários de folga e de férias para retornarem e ajudarem na liberação dos corpos.
A operação desta terça-feira, na comunidade que integra o complexo de favelas da Penha, resultou na morte de 25 pessoas, entre eles 13 já foram identificados como suspeitos. Até o momento, uma foi confirmada como vítima, a cabeleireira Gabrielle, de 41 anos, que foi enterrada nesta quarta, no Cemitério do Caju. Os outros mortos seguem sem a identificação confirmada.
O IML Afrânio Peixoto, no Centro, que atende a capital, teria apenas 12 peritos legistas. Os profissionais atuam em escalas de trabalho de 24 horas por 72h de descanso. Em média, o trabalho feito por eles é de 30 necropsias e 100 exames de lesão corporal por dia.
Com a operação na Vila Cruzeiro, a demanda dos profissionais teria dobrado entre esta terça e quarta-feira. Segundo informações divulgadas pelo G1, até o começo da tarde 17 corpos já tinham passado pela necropsia, mas ainda haveria a confecção de laudos, exame de papiloscopia e levantamento de ficha.
Segundo informações da Polícia Civil, o trabalho dos profissionais pode se estender até o próximo sábado.