Antônio César da Costa Dias Júnior, conhecido como 'Ninjú', é considerado como um dos maiores fornecedores de drogas para facção da cidade mineiraDivulgação

Rio - O Portal dos Procurados lançou um cartaz, nesta terça-feira, pedindo informações que ajudem a localizar e prender Antônio César da Costa Dias Júnior, conhecido como "Ninjú", de 28 anos. Segundo a polícia, o traficante é da cidade de Muriaé, na Zona da Mata Mineira, em Minas Gerais, e estaria escondido em comunidades cariocas, vinculadas a facção criminosa Comando Vermelho (CV), principalmente no Complexo do Alemão e do Jacarezinho. Ele já é considerado um foragido da Justiça de Minas Gerais.
Ninjú continua a operar e enviar drogas para Muriaé, sendo um dos maiores fornecedores de drogas para facção da cidade mineira. De acordo com as investigações, possíveis acordos firmados entre chefes de facções, especialmente do CV, teriam contribuído para o aumento do ingresso de criminosos de outros estados para o Rio de Janeiro, principalmente para os Complexo do Alemão, Vila Cruzeiro e Jacarezinho, onde traficantes estariam escondidos, fugindo da Justiça de seus estados.

Contra ele consta um mandado de prisão, expedido pelo Tribunal de Justiça de MG/Vara Criminal da Comarca de Muriaé, pelo crime de Tráfico Ilícito e Uso Indevido de Drogas/Tráfico de Drogas e Condutas Afins, com pedido de prisão preventiva, decretada em novembro do ano passado, com validade até 2039.
Disque Denúncia recebe informações sobre a localização do traficante Antônio César da Costa Júnior, nos seguintes canais de atendimento:
WhatsApp do Portal dos Procurados: (21) 98849-6099
(21) 2253 1177 ou 0300-253-1177
APP "Disque Denúncia RJ"
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https://twitter.com/PProcurados (mensagens).
O Anonimato é Garantido.
Segunda operação mais letal do Rio
Segundo Uirá do Nascimento, tenente-coronel do Bope, havia a informação de que entre os criminosos tinha chefes de facção de outros estados atuando pelo Rio também. "Sabemos que criminosos de Alagoas, Amazonas, Ceará, Pará, Minas, Bahia e Rio Grande do Norte estão, possivelmente, entre o bando que pretendia agir hoje." Um deles, chamado Pezão do Pará, conhecido traficante do estado do Pará, morreu na ação desta terça-feira. Outro nome revelado foi o de Patrick de Andrade da Silva, o PT do Jacaré, que também veio a óbito. Os outros mortos ainda não foram identificados.
Na sexta-feira, as armas dos policiais que participaram da operação foram apreendidas e periciadas pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). A Auditoria Militar do Ministério Público também determinou a abertura de um IPM (Inquérito Policial Militar) para apurar as circunstâncias das mortes de suspeitos de ligação com o tráfico.