Cordão humano feito para facilitar a passagem das ambulânciasReprodução

Rio - Dezenas de pessoas, entre funcionários de saúde e voluntários, fizeram um cordão humano para reservar uma faixa da Rua Pompeu Loureiro, em Copacabana, às ambulâncias que buscavam pacientes na escola Barilan após o incêndio no Hospital São Lucas na manhã desta quarta-feira (8). O retorno dos enfermos começou por volta de 10h, quando as chamas já haviam sido controlado pelo Corpo de Bombeiros. Às 13h50, ambulâncias ainda transitavam pela via. 
Outros dois prédios na mesma rua também receberam pacientes. Um deles foi o Edifício Brazópolis, onde mora a aposentada Jô Collart, de 70 anos. Ela mora no 3º andar e disse que por volta das 8h30 sentiu um forte cheiro de fumaça. Ao chegar à janela, viu centenas de pessoas na rua e percebeu o trânsito de médicos e pacientes.
"Na hora, entendi que era um incêndio no São Lucas. Desci e avisei ao nosso porteiro para abrir os portões e disponibilizar o prédio para abrigar quem precisasse", contou Jô. Ela não tem o número exato de quantas pessoas foram acolhidas, mas acredita terem sido mais de 20.
Segundo relatos no local, um paciente precisou ser reanimado no pátio da escola, mas ainda não há informação de mortos. A Rede D'Or enviou ambulâncias de pelo menos quatro unidades para ajudar no atendimento e na remoção dos internados.
O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado para o incêndio às 9h16. A suspeita é de uma pane elétrica em um gerador da unidade.