Aos prantos, Jairinho falou que o hospital errou no atendimento e se disse inocenteSandro Vox

Rio - O ex-vereador Dr. Jairinho, que presta depoimento desde às 11h56 desta segunda-feira (13), no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) em audiência de instrução pelo julgamento do Caso Henry, pediu, em dado momento, para que a juíza Elizabeth Machado Louro fizesse "um teste de lógica" com ele e suplicou para ter acesso às imagens das câmeras de segurança do Hospital Barra D’Or.
"O Henry era muito branco. Se ele tivesse chegado (no hospital) machucado, todo mundo ia ver. Ele não tinha nenhum sinal de agressão. É humanamente impossível chegar com uma criança com hematomas e ninguém perceber. O Conselho Tutelar ia ser chamado na mesma hora", afirmou.

Jairinho alega ainda que Henry teria lesões internas, como apontou o atestado de óbito, pelo fato dele ter passado por uma massagem cardíaca de duas horas na unidade de saúde. "No hospital o Henry tinha acesso venoso em todas as partes do corpo. Ali era um lugar de grande porte. Se eu levasse ele por exemplo para o Souza Aguiar, eles não fariam duas horas de massagem de ressuscitação, pode ter certeza", disse.

Aos prantos, Jairinho falou que o hospital errou no atendimento, se disse inocente e alegou que não fez nada com Henry. "Eu juro por Deus, pela minha alma, pelo meu filho de nove anos que é minha paixão. Eu não fiz nada com o Henry. Pelo amor de Deus, o que está acontecendo?", perguntou.