Claudio Castro (PL) acusou Marcelo Freixo (PSB) e seus aliados de defender que criminosos continuem atacando policiaisDivulgação
Por meio das redes sociais, Castro publicou um vídeo do momento em que o helicóptero da polícia que sobrevoava a comunidade foi alvo de disparos e falou sobre a morte do cabo Bruno de Paula Costa, de 38 anos, morto durante um ataque de criminosos à UPP Nova Brasília, em retaliação a operação.
"Nossas forças de segurança foram covardemente atacadas hoje cedo durante uma grande operação no Complexo do Alemão para prender criminosos. Um policial foi morto e outro, baleado. Lamento profundamente a morte do nosso agente e me solidarizo com a família", escreveu o governador.
Nossas forças de segurança foram covardemente atacadas hoje cedo durante uma grande operação no Complexo do Alemão para prender criminosos. Um policial foi morto e outro, baleado. Lamento profundamente a morte do nosso agente e me solidarizo com a família. pic.twitter.com/Vd95nBWoae
— Cláudio Castro (@claudiocastroRJ) July 21, 2022
O governador ainda afirmou que "toda vez que um policial é assassinado em combate é um pedaço de cada um de nós que morre junto". Em seu relato, Cláudio se mostrou ser contra a proibição de operações policiais e pontuou que o estado deve entrar em todos os lugares.
"Vou continuar combatendo o crime com todas as minhas forças. Não vamos recuar na missão de garantir paz e segurança ao povo do nosso estado. Não há lugar onde o estado não entre no Rio", disse.
Por fim, Castro culpou o deputado federal Marcelo Freixo (PSB), seu partido e seus aliados pela violência no estado e o acusou de defender "marginais que atacam uma instituição tão importante como a Polícia Militar".
"Foi Freixo, seu partido e aliados que proibiram nossas polícias de enfrentar esses bandidos em determinadas áreas. O resultado está aí: bandidos mais seguros e fortemente armados. Mas comigo não tem essa. Polícia se faz com inteligência, investimento, força e boa remuneração", disse.
O deputado estadual Flávio Serafini (Psol) respondeu à publicação de Castro: "Governador, sua política de segurança pública é uma tragédia. Não adianta tentar culpar Freixo e a esquerda. Enquanto o Estado só chegar nas favelas com o braço armado, a guerra não terá fim e morrerão pretos e pobres, muitos inocentes e policiais. Assuma sua responsabilidade!"
Freixo, por sua vez, escreveu: "O vice do Witzel é fraco e sem rumo. O maior problema de ele ter herdado o cargo sem estar preparado para isso é usar a polícia para fazer política. Hoje morreram um policial e uma mulher no Alemão. Sou a favor de operações policiais planejadas e com a polícia bem treinada para combater o crime. Minha solidariedade às famílias do PM Bruno Costa e da Letícia Marinho".
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