Rio - O velório da jornalista Anna Ramalho que morreu nesta quarta-feira (27), aos 73 anos, em decorrência de embolia pulmonar, na Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio, foi realizado em cerimônia para parentes e amigos, no Memorial do Carmo, no Caju, na Zona Portuária do Rio. O corpo será cremado na sexta-feira (29).
Em maio deste ano Anna anunciou a descoberta de dois tumores no pulmão esquerdo, aos quais chamava de milicianos. “A notícia do câncer me foi dada em 3 de maio, mesma data em que fui batizada, há 73 anos, dia em que renasci como cristã. Hoje, 30 de maio, fechando o mês de Maria, lindo sol, luminosidade sem igual e temperatura amena, sigo cheia de esperança para o primeiro dia de tratamento”, revelou.
Embora abalada com a notícia, a jornalista se mostrava confiante no combate ao câncer. “Sofri também, não vou mentir. Fiquei abalada. Mas já sacudi a poeira rapidinho. O importante é ficar boa, seguir na luta para expulsar esses milicianos bandidos que não vão tomar meu território de jeito nenhum”, comentou.
A jornalista iniciou sua carreira, em 1971, nas revistas Manchete e Pais & Filhos. A jornalista passou ainda pela redação de O Estado de São Paulo, no Rio, e, entre 1977 e 1990, foi editora da Coluna Carlos Swann, no jornal O Globo, saiu de lá para trabalhar na coluna de Zózimo Barroso do Amaral, no Jornal do Brasil (JB). Em 1982 foi para o DIA, onde atuou como interina na coluna deFred Suter. Em 2000 voltou ao JB e, ao mesmo tempo, criou o site que leva o seu nome.
Nas redes sociais, o prefeito Eduardo Paes lamentou a morte da jornalista. "Uma das jornalistas mais inteligentes, preparadas e gentis que já conheci', comentou.
Muito triste com a morte da querida Anna Maria Ramalho, uma das jornalistas mais inteligentes, preparadas e gentis que já conheci. Que pessoa fantástica. Vai fazer muita falta. pic.twitter.com/dg2hIUmb6Q
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