Ele ingressou na corporação em 2013 e trabalhava na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Nova BrasíliaRede Social

Rio - O policial militar Alan dos Santos Pereira, de 40 anos, assassinado a tiros na frente da família, foi enterrado no fim da manhã desta sexta-feira (9). Familiares, amigos e colegas de profissão foram ao Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste, para prestar as últimas homenagens ao cabo que integrava a corporação há quase dez anos. O agente deixa mulher e três filhos.
Alan estava de folga quando foi morto, na última quarta-feira (7), perto de casa, no bairro Lafaiete, em Caxias, na Baixada Fluminense. De acordo com a Polícia Militar, equipes do 15º BPM (Duque de Caxias) foram verificar uma ocorrência na Rua Manuel Duarte e encontraram a vítima ferida e caída, vestindo uma camisa do Brasil. O policial chegou a ser socorrido pelos agentes e levado para o Hospital Moacyr do Carmo, em Saracuruna, mas não resistiu aos ferimentos.
Na última quinta-feira (8), o Portal dos Procurados divulgou um cartaz pediu informações para ajudar a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que investiga o caso, a identificar e prender os envolvidos na morte de Alan. Questionada nesta sexta-feira, a Civil afirmou que não há novidades sobre as investigações.
O policial ingressou na corporação em 2013 e era lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Nova Brasília, no Complexo do Alemão, na Zona Norte. Com a sua morte, sobe para 38 o número de agentes mortos em ações violentas no Rio de Janeiro só neste ano. Desse total, a maioria, 24, é de policiais militares. Os outros mortos se dividem em cinco policiais civis, quatro militares da Marinha, um da Aeronáutica, dois policiais penais, um agente do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase) e um guarda municipal.