Uma mulher, que o acompanhava, aparece nas imagens chorando, próximo ao corpoReprodução

Rio- A Polícia Civil investiga a morte Fabrício Alves Martins de Oliveira, assassinado a tiros, em um posto de gasolina em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, e do seu ex-sócio Fábio de Alamar Leite, baleado em frente ao Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte, nesta terça-feira (4), enquanto estava a caminho do enterro de Fabrício.

De acordo com dados obtidos através dos nomes dos empresários, os dois foram sócios em 2016 de uma distribuidora de gelo. Segundo informações preliminares, Fábio foi atacado por dois homens armados e encapuzados na Avenida Pastor Martin Luther King, do lado de fora do Cemitério de Inhaúma. Após realizarem os disparos, os suspeitos fugiram.
Fábio chegou a ser socorrido ao Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, mas segundo a unidade de saúde ele já chegou sem vida. De acordo com a Polícia Militar, o 3ºBPM (Méier) foi informado que uma pessoa deu entrada ferida no hospital. Posteriormente, a ocorrência foi encaminhada para a Delegacia de Homicídios da Capital.

Já Fabrício, morto no último domingo (2), aguardava em um posto de gasolina para abastecer o carro na Estrada do Mendanha, em Campo Grande, quando pelo menos três suspeitos, a bordo de um carro, se aproximaram e efetuaram diversos disparos. Imagens compartilhadas na internet mostraram o corpo da vítima caído ao lado do carro. A maior parte dos disparos parece ter atingido a cabeça da vítima. Uma mulher, que o acompanhava, aparece nas imagens chorando, próximo ao corpo.

Segundo a Polícia Militar, uma equipe do 40º BPM (Campo Grande) foi encaminhada para o local para verificar a ocorrência de disparos, mas ao chegar no endereço, que fica próximo à Avenida Brasil, encontraram a vítima morta. Nenhum suspeito foi localizado. De acordo com relatos de testemunhas, pelo menos um dos assassinos usava uma camisa com a inscrição da Polícia Civil.

Policiais da Delegacia de Homicídios da Capital estão tentando localizar imagens de câmeras que possam ter flagrado a execução para auxiliar na identificação dos assassinos. As investigações estão em andamento para identificar os autores e esclarecer os fatos.

Fabrício já tinha passagens policiais por crimes de furto e contrabando. No entanto, a Polícia Civil não tem informações se as mortes poderiam ter ou não alguma relação com o passado da vítima.