A escultura de bronze recebeu novos óculos após os últimos terem sido furtados em abril deste anoPedro Ivo / Agência O Dia

Rio - A Prefeitura do Rio revitalizou a estátua do poeta Carlos Drummond de Andrade, no calçadão da Praia de Copacabana, na Zona Sul. Além da reposição dos óculos, furtados no fim de abril desde ano, a Gerência de Monumentos e Chafarizes da Secretaria Municipal de Conservação (Seconserva) instalou, na última sexta-feira (7), uma nova placa de identificação, onde estão escritos o nome do escritor e o ano de inauguração da obra.

Os óculos de Drummond foram furtados pela última vez no dia 26 de abril. Na ocasião, a Seconserva estimou que a recolocação seria feita em até um mês, no entanto, o serviço só foi finalizado na última sexta.

Considerado um dos maiores símbolos de Copacabana, o monumento já foi furtado 12 vezes, sendo alvo frequente de depredações e pichações.
A secretária de Conservação, Anna Laura Valente Secco, lembrou que o poder público já havia instalado câmeras como medida de combate aos episódios de vandalismo e reforçou a importância da população em ajudar a zelar pelos monumentos. “A Prefeitura instalou câmeras que monitoram vários monumentos, incluindo a estátua de Drummond, mas os cidadãos precisam nos ajudar a combater o vandalismo. Preservar nossa cultura é conservar a história da nossa cidade”, afirmou Anna Laura.
A escultura, que é bastante procurada tanto moradores do Rio quanto por turistas, foi instalada na orla em outubro de 2002 para comemorar o centenário de Drummond, que nasceu em Itabira, Minas Gerais, em 31 de outubro de 1902. A escultura foi feita pelo artista plástico Leo Santana e custou R$ 65 mil.
A mineira Maria Eduarda, de 24 anos, aproveitou a viagem ao Rio para tirar fotos com a escultura enquanto esteve na Praia de Copacabana e contou sobre a experiência de conhecer a estátua do poeta mineiro. "Conheci hoje e foi muito gratificante, uma linda obra de arte. Em Minas não temos estátuas expostas assim ao público", contou a turista. 
*Reportagem do estagiário Jorge de Mello, sob supervisão de Raphael Perucci