Familiares e amigos se despedem de Joviano FilhoMarcos Pontes / Agência O Dia
O sobrinho falou sobre a proximidade que Joviano fazia questão de cultivar com os familiares e que com a aposentadoria, só aprofundou. "Ele sempre cuidou e estava sempre próximo da família. Como ele tinha certa medida de tempo, era aposentado, ia sempre nos sobrinhos, nos irmãos. Passava o tempo todo com a gente, aconselhando. Se tivéssemos um problema, recorríamos a ele e ele sempre ajudava, estava sempre ajudando todo mundo. É uma grande perda", lamentou.
O último ato que Joviano realizou foi de serviço à família. O sargento estava deixando a mulher no ponto de ônibus quando foi baleado. "Era parte da rotina dele. A vida dele era servir à família", disse Endrey. Mesmo com a saudade, a família pede Justiça: "Esperamos a Justiça. Ele morreu de forma heroica, fazendo o que defendia, que era proteger as pessoas, que era a profissão dele. Era aposentado, mas era o instinto dele de proteger, sempre foi. Ele se foi fazendo isso", afirmou o sobrinho.
Joviano deixa mulher e dois filhos.
Relembre o caso
Em nota, a Polícia Militar lamentou a morte de Joviano, que trabalhou na corporação por 27 anos e estava inativo desde 2000.
O caso foi registrado na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. A perícia foi realizada no local e diligências estão sendo tomadas para apurar a autoria e a dinâmica do crime.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.