Segundo SES, 80% da população do Rio acima de três anos está com a vacinação completaDivulgação

Rio – A Secretaria de Estado de Saúde (SES) registrou, nesta segunda-feira (7), 965 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas e três mortes no mesmo período. O estado tem um total de 2.540.145 casos confirmados e 75.844 óbitos desde o início da pandemia, decretada em março de 2020.

A taxa de ocupação em enfermarias segue em 60%. Não foi informada a taxa de ocupação nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

De acordo com a atualização, a taxa de letalidade está em 2,99%. A SES ressalta que o registro feito nas últimas 24 horas não significa que o caso tenha acontecido necessariamente no mesmo período.
O Vacinômetro do Estado do Rio indica que, até o domingo (6), foram aplicadas 39.653.388 doses do imunizante contra o coronavírus. Desse total, 14.5 milhões são da primeira dose, 13.1 milhões da segunda, 7.8 milhões da terceira dose e 3.2 milhões do segundo reforço.

De acordo com o painel, 80% da população do estado com idade acima de 3 anos está com o esquema vacinal, que inclui primeira e segunda dose, completo.

Aumento do número de casos de covid-19 e importância da vacinação

A nova subvariante da covid-19, a Ômicron BQ.1, confirmada no Rio no último sábado (5) em uma transmissão local, e a baixa adesão da população em relação às doses de reforço são motivos de preocupação para o secretário municipal de Saúde (SMS), Daniel Soranz. Nesta segunda-feira (7), ele revelou que 25% dos moradores da cidade ainda não tomaram a primeira dose de reforço.

Segundo o secretário, a cobertura vacinal da primeira e segunda doses contra a covid-19, considerada alta por ele no município, não dura para sempre. Soranz revelou, ainda, que 1 milhão e 600 mil pessoas não voltaram para tomar a dose de reforço, o que corresponde a 25% da população na cidade. Quando o assunto é a segunda dose de reforço, apenas 34% se vacinaram.

"Essa é uma preocupação. Nós estamos vendo os casos de covid-19 aumentando novamente. A gente insiste e pede para que as pessoas tomem a dose de reforço. O Rio de Janeiro alcançou uma alta cobertura vacinal com a primeira e a segunda dose, o que deu para a cidade um panorama bastante confortável de internação, mas essa proteção não é para sempre. Ela vai caindo ao longo do tempo", comentou.

Apesar disso, a primeira dose (D1) de Coronavac para a faixa dos 3 a 4 anos segue em falta na cidade. Sem o sistema de escalonamento, toda pessoa que se vacinou há pelo menos 4 meses e ainda está em falta com algum dose está apta a tomar o imunizante contra a covid-19, basta comparecer a uma unidade de saúde, a qualquer momento.

A SMS confirmou, porém, que está mantida a aplicação da D2 de CoronaVac para as crianças que já completaram o intervalo de 28 dias desde que tomaram a D1, com as vacinas especificamente reservadas para este fim.