A Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Rio (Agetransp) e o Procon-RJ abriram ocorrências para investigar os problemas no transporte, além de avaliar o atendimento aos usuários e os procedimentos para o reestabelecimento da circulação do modal. Segundo o Procon-RJ, caso as justificativas não sejam aceitas pela equipe técnica da autarquia, a empresa poderá ser multada em mais de R$ 12 milhões.
Desde agosto, com a assinatura do Termo Aditivo 12, os recursos homologados pela Agetransp como parte do reequilíbrio econômico-financeiro têm destinação exclusiva e imediata para estabilização do serviço de trens e melhoria das condições da operação do sistema. Quinzenalmente, representantes da SuperVia e da Central RJ, empresa pública responsável pelo transporte ferroviário, se reúnem para acompanhar o cronograma de intervenções que constam no aditivo.
Também nesta quinta-feira, o Procon-RJ multou a SuperVia em R$ 1,6 milhão, referente à fiscalização realizada em maio no rama Santa Cruz, Zona Oeste, inclui a estação de Quintino. Até o momento, a concessionária acumula R$ 10,9 milhões em multas desde o início da operação Estação Segura, iniciada em abril deste ano.
Durante a revisão, foram encontrados problemas de má conservação das estações, falta de acessibilidade, atrasos entre os trens, superlotação, homens em vagões exclusivos para mulheres, passageiros circulando pelos trilhos e ausência de informação aos consumidores quanto aos horários dos trens.
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