Bruno Krupp está preso preventivamente por atropelar e matar o adolescente João Gabriel CardimReprodução / Rede Social

Rio - O Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) realiza, a partir das 14h desta sexta-feira (11), a primeira audiência de instrução e julgamento do modelo Bruno Krupp, acusado de atropelar e matar João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, no dia 30 de julho na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Krupp está preso desde o dia 3 de agosto. 
O modelo é réu no processo movido pelo Ministério Público do Rio por homicídio simples com dolo eventual - quando se assume o risco de matar - e dirigir veículo em via pública sem habilitação. Na audiência desta sexta-feira (11), estarão presentes Bruno, seus advogados, sete testemunhas (não classificadas no processo), o promotor e a assistente de acusação - que, neste caso, será Mariana Cardim, mãe do adolescente que foi atropelado pelo modelo.
A defesa do influencer pediu sigilo no processo contra Krupp. No entanto, o juiz Gustavo Gomes Kalil , da 4ª Vara Criminal do Rio, negou o pedido. Caso o magistrado tivesse aceitado, a audiência não poderia ser acompanhada pela imprensa. 
“Trata-se de pedido de sigilo formulado pela assistência à acusação, endossado pela defesa. Ouso discordar das partes. A publicidade é um princípio constitucional de suma importância, pois garante acesso e conhecimento, por parte da sociedade, dos atos praticados pelo Poder Público. Assegura o controle social dos atos, inclusive os jurisdicionais, só podendo ser afastada em raras hipóteses legais que não estão presentes no caso em tela. Assim, indefiro o pedido de sigilo”, escreveu o juiz na decisão.
Krupp também é réu em um segundo processo, onde responde por estelionato. Ele e seu sócio, Bruno Monteiro Leite, são acusados de cometer uma fraude de aproximadamente R$ 428 mil em um hotel na Zona Sul do Rio. Na próxima quarta-feira (16), o modelo retorna ao TJ-RJ para ser julgado pelo crime.
Atualmente, o modelo está cumprindo prisão preventiva na Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, o Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó.