Por Isabele Benito
A queda do prédio em Rio das Pedras não é um capítulo inédito e nem vai ser.
Políticas públicas, inclusive de moradia, se fazem com ações de governos e projetos que passam por esferas legislativas, contaminadas de seres que lucram com a miséria humana.
Quantos suspeitos de ligações com a milícia daquela região já foram eleitos?
Construções irregulares dão dinheiro. Eles se entranharam nos poderes para justamente ter a ilegalidade legitimada!
Mas é preciso falar que nesse episódio não é construção de milícia... Parece, mas não é!
Rio das Pedras é um bairro de pessoas que vieram do nordeste pra tentar e batalhar a vida por aqui. É um povo que fomenta a mão de obra carioca, mas não tem nenhuma presença do estado, mesmo no coração da Barra.
São prédios aparentemente seguros, muitas vezes semelhantes ao do bairro nobre vizinho, mas são feitos num terreno de charque, e com material duvidoso.
Em relação ao problema do poder paralelo, é um desafio maior a ser resolvido, mas o direito à moradia e à vida é algo urgente diante desta e de outras tragédias que já aconteceram e todo mundo não quer que se repitam.
Mas e aí, alguém faz pra mudar? Não!
3,2,1... É DEDO NA CARA!
PINGO NO I
Conversando com o colega e psicanalista Rafael Souza, sobre esse caso bárbaro de feminicídio num shopping de Niterói, onde a jovem esfaqueada sequer tinha relação com o criminoso, apenas colegas de classe, eu levantei um questão: como se defender, ter uma atitude preventiva nessa situação clara de comportamento obsessivo?
Para Rafael, ter um olhar cuidadoso das pessoas que te cercam, principalmente na internet, é fundamental.
"Em tempos de extrema visibilidade, o acúmulo de seguidores pode ser um esconderijo perfeito para pessoas que têm essa perversão do stalker, da perseguição e da fantasia", afirma Rafael.
Então, bora colocar o Pingo no I...
Obsessão com ex ou com quem você muitas vezes nem conversa é para ser tratada!
O ser humano é uma caixinha de surpresas. Não há como prevenir, mas há o que se atentar. Comportamentos fora da curva nunca terminam bem.
TÁ DESESPERADOR!
Não era nem 7 da manhã e Kátia Cristina Alves, moradora de Austin? Já estava atrás da coluna para pedir socorro.
Aos prantos, ela contou que sua casa sofreu um incêndio e agora está sem ter pra onde ir com 3 crianças, já que está desempregada.
“Eu tô ficando numa barraca e ontem tive que dar água com açúcar para os meninos não ficarem de barriga vazia. Eu só quero recomeçar e trabalhar”, disse ela.
Kátia pede a doação de uma bicicleta com suporte pra cargas, para que consiga vender salgados e ter sua renda.
O telefone dela é: (21) 96702-1617
Se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... Ela só quer uma oportunidade, e tenho dito.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.