Já vou começar logo esse texto falando, porque é sempre bom reforçar: parem de querer transformar as tragédias que acontecem no Rio num Fla-Flu nojento e desnecessário.

Politizar mortes, principalmente em ano eleitoral, é o maior absurdo já visto nos últimos tempos.

O que aconteceu no Complexo do Alemão semana passada e também na morte do advogado Victor Stephen, de 27 anos, esfaqueado no Centro do Rio nesse fim de semana, é lamentável igualmente. Não dá pra botar numa balança… A gente tá falando de mortos!

“Ah, mas cadê os Direitos Humanos pra defender o rapaz agora?”

Parem com esse discurso! A última coisa que a família dele, dos policiais mortos, dos inocentes mortos no Alemão, precisam nesse momento é mais ódio… Eles precisam de justiça.

Que fique bem claro que ninguém aqui quer defender ou quer que você defenda vagabundo… Bandido tem que ir preso!

Fica um bando de gente da direita atacando a esquerda, e vice-versa, pra ganhar holofote em cima da dor dos outros. Palavras vazias, sem qualquer meio de ajudar.

Um alimenta o outro nesse ciclo medonho de polarização. O povo sofre com violência, com fome, com falta de saúde e ninguém resolve… Preferem lacrar na internet pra garantir o like e o “votinho” em outubro.

Que perdoem a palavra, mas chega de botar no lombo do povo mais fraco dessa história, que é a sociedade, sempre prejudicada.

Não pode dar mole pra vagabundo, isso é fato…

Que os que mataram o advogado, de forma covarde, sejam logo identificados e presos, diante da justiça.

Força às famílias e aos amigos de todos, é isso que a gente tem que prestar nesse momento.

Porque mais violência, mesmo que seja pela internet, a gente dispensa!
PINGO NO I
“Eu prefiro ficar aqui pedindo, do que roubar. Deus me livre pegar algo das pessoas… Mas tá muito difícil conseguir comprar qualquer coisa que seja”.

O domingo começou com um bate-papo com a Dona Creuza, de 75 anos, moradora de uma comunidade da Tijuca. Sentada na calçada de um supermercado da Barra, ela pedia ajuda pra comprar o básico. No papelão em que segurava, estava escrito: arroz, feijão, macarrão e óleo.

Como aquilo paralisa a gente. Não existe mais poder de compra! Dona Creuza até recebe um benefício, o Loas, mas a conta dela não fecha. Não consegue levar comida pra boca, falta sempre o necessário.

“Não tenho vergonha de tá aqui gritando por socorro. O país tá um absurdo! Ainda bem que o povo sempre me ajuda”, conta ela, mostrando a bolsa já com aquilo que pedia.

Bora colocar o Pingo no I…

É povo pelo povo sempre, a gente sempre grita isso aqui, mas semana que vem, infelizmente, Creuza vai precisar voltar a pedir, porque a comida vai acabar! E os chefões da caneta providenciam o que pra quem precisa deles? Ah, lembrei… Depois da eleição eles pensam nisso… Pior, nem pensam.
TÁ BONITO!

Projeto "Regendo a Cidadania" parou o CentroDivulgação

Gente, eu nem sei se mereço tanto, mas na sexta eu fui surpreendida por uma orquestra em frente ao prédio do SBT… Uma coisa linda!

Era a Banda Sinfônica do Projeto Regendo a Cidadania, lá de Campo Grande… Projeto que há 12 anos faz um trabalho lindo e oferece de graça aulas de música para crianças e adolescentes.

Eu fiquei em choque, sem acreditar que aquela obra de arte era pra mim… Eles tocam músicas lindas! Trabalho de qualidade mesmo, e que precisa ser muito valorizado.

O projeto precisa muito de apoio, de patrocínio. Sou testemunha do talento incrível que o grupo que tem… Eles vão participar de um campeonato estadual de bandas em setembro e não têm onde ensaiam, porque estão sem a sede. Ensaiam numa praça!

Bora investir em cultura! Quem puder fazer sua parte ajudando o projeto, ou até contratando para eventos, é só entrar em contato pela rede social: @oscg.oficial

Se você me perguntou se tá feio ou tá bonito… Eu ganhei um presentaço, o dia valeu muito a pena, e tenho dito!