O IML de Tribobó atende demandas de São Gonçalo, Itaboraí, Tanguá e Rio Bonito, em boa parte fruto de violência física contra mulheres adultas e abuso sexual de criançasDivulgação / Renan Otto
A Sala Lilás também recebeu a doação de brinquedos por técnicos do Centro Especial de Orientação à Mulher (Ceom), que se uniram para presentear as crianças ali atendidas. “A maioria dos menores que chegam na Sala Lilás para ser atendidos está em vulnerabilidade social. Muitas delas são vítimas de abuso sexual. Quando chegam no espaço, ficam encantados quando veem os brinquedos e acaba sendo um momento de resgate da infância”, afirmou Silvia Carvalho, assistente social da Sala Lilás.
Ao longo do atendimento, o brinquedo auxilia a criança a desenvolver sua capacidade de relacionar-se e integrar-se a si mesma e às outras pessoas, permitindo que, além de brincar, demonstre seus sentimentos e ansiedades quanto ao ambiente e sua vitimização. “Vimos a importância de restabelecer a infância nas crianças que chegam até a Sala Lilás vítimas de abuso sexual. Além disso, buscamos fortalecer o vínculo entre o Ceom e a Sala Lilás, já que fazemos parte da mesma rede”, contou Maria Bethânia Raulino, diretora do Ceom.
O IML de Tribobó atende demandas dos municípios de São Gonçalo, Itaboraí, Tanguá e Rio Bonito. Os atendimentos de maior incidência na Sala Lilás são de violência física contra mulheres maiores de 18 anos e abuso sexual em crianças e adolescentes. Com uma equipe formada por assistentes sociais, enfermeiras e psicólogas, as profissionais acolhem as vítimas e, dependendo de cada caso, elas são encaminhadas para acompanhamento na rede de serviços que compõem o Sistema de Garantia de Direitos de cada município.
“O trabalho desenvolvido pela Sala Lilás é de extrema importância, pois os profissionais capacitados utilizam um método humanizado direcionado para as mulheres que chegam até o IML totalmente vulneráveis. Nossa equipe do IML está disponível para somar”, disse Marcos Santos, diretor do IML.
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