Honda Accord - Divulgalção
Honda AccordDivulgalção
Por Lucas Cardoso
Rio - A décima geração do Accord prova que a Honda descobriu a fonte da juventude. Com 42 anos de jornada, o sedã médio de alto padrão da marca japonesa acumula recordes de vendas em outros mercados, mas precisava se renovar para atrair novos clientes. E foi isso que os engenheiros fizeram ao dar ao modelo um motor menor de 256 cv, visual mais agressivo e novos itens de tecnologia. Em versão única (Touring), o 'classudo' é vendido por R$198.500.
Tradicionalmente um carro conservador, o Accord resolveu sair da sua zona de conforto para oferecer mais do que o habitual aos seus proprietários. Equipado com um motor de quatro cilindros emprestado da versão apimentada do Civic, a Type-R, o modelo tem desenvoltura para fazer inveja nos rivais mais tradicionais de marcas alemãs. Durante uma semana, O DIA rodou por mais de 400 km com o modelo e pôs à prova as suas qualidades.
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Honda Accord - Divulgalção
A desenvoltura vem acompanhada de um visual luxuoso já conhecido pelos proprietários do Accord. As linhas são sóbrias e ao mesmo tempo desafiadoras, como é o caso da dianteira, que ficou mais imponente com o capô alto. A grande tomada de ar e o gigante aplique cromado que toma a porção de ponta a ponta também colaboram para a impressão de robustez. Os faróis em Full-LED com elementos que mais parecem cristais complementam a estética.
'MODELO INVOCADO'
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A lateral tem linhas que dão ao modelo um ar de coupé. Vale ressaltar que o sedã japonês tem 2,83 metros de entre-eixos, tamanho de sobra para ninguém colocar defeito. É grande espaço para os joelhos de quem senta na segunda fileira. Na parte traseira, as lanternas lembram um 'boomerang', assim como as do Civic. Além disso, o modelo tem escape duplo cromado. As peças deixam o modelo ainda mais invocado. Entre os destaques, não podemos esquecer do teto solar elétrico.
Honda Accord - Lucas Cardoso
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O interior do modelo é outro ponto a favor para a Honda. Nada de excessos e apliques de madeira chamativos. O Accord traz acabamentos em couro de boa qualidade, uma central multimídia gigante de oito polegadas com todas as funções necessárias. Entre elas, uma incomum: ao dar a seta para a direita, a tela mostra a imagem de uma câmera instalada no retrovisor. O sistema é mão na roda pois reduz o risco de ter um carro no seu ponto cego.
Seguindo o alto padrão tecnológico, o painel de instrumentos também traz uma tela colorida. Contudo, o equipamento não traz muitas informações ou espelha o mapa, como o sistema de alguns concorrentes. O revestimento em couro macio do volante multifuncional mostra o cuidado da marca em agradar seus clientes. A peça tem bases achatadas e combinada à posição de guiar mais o bom suporte para pernas e costas garantidos pelo banco, deixam o modelo ainda mais na mão.
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Não podemos esquecer das tradicionais aletas atrás do volante. O console central também acomoda o sistema de ar-condicionado digital de duas zonas, que poderia ter três, já que a fileira traseira de assentos tem saídas exclusivas de refrigeração.
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 Comportamento dinâmico
Equipado com um motor 2.0 Turbo com injeção direta, comando de válvulas VTEC e duplo VTC capaz de gerar 256 cv e 37,5 quilos de torque, o sedã rendeu bem no período de avaliação. A força sobra e o carro nem parece ter quase uma tonelada e meia. Basta pisar no acelerador e fica fácil chegar a uma conclusão: não tem ladeira, ultrapassagem ou retomada que segure o japonês. O Accord prova o quão bom é pisar no acelerador e ver o ponteiro subindo. Segundo a Honda, o modelo é capaz de acelerar de zero a 100 km/h em menos de 6 segundos.
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A transmissão automática de dez velocidades é controlada por botões no console. O câmbio é bem regulado e não apresentou nenhum tranco em acelerações ou reduzidas mais bruscas. Aliás, o câmbio também se mostrou suave em saídas. Nada de tranco ao escolher a opção drive.
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O sistema também tem os modos Eco, para uma condução mais suave e econômica, e o Sport, que aumenta a relação entre as marchas para dar ainda mais vigor ao sedã. Mas cuidado com essa opção: tal desempenho cobra do consumo. No percurso, a média obtida foi de 8,6 km/l.
O sistema de suspensão é um show à parte. Além de garantir boa absorção para quem vai na cabine, o conjunto colabora com o isolamento acústico impecável do modelo. Como era de se esperar para um modelo nessa faixa de preço.
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Tecnologia
 
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Inteligente, o Accord traz sistemas de condução semi-autônoma. Há controle de cruzeiro adaptativo, que mantém uma distância segura em relação ao carro da frente de maneira independente, sistema de assistência de faixa, que mantém o veículo dentro dentro da faixa, e o popular piloto automático. Além disso, o modelo também conta com sistemas de segurança importantes como oito airbags — frontais, laterais, de cortina e de joelhos para motorista e passageiro —, controles eletrônicos de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa e de frenagens de emergência.
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Ficha Técnica
Preço: R$ 198.500
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Motor: 2.0, quatro cilindros, gasolina
Potência: 256 cavalos disponíveis a 6.500 rpm
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Torque: 37,7 quilos entregues a 1.500 rpm
Transmissão: Automática de dez velocidades
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Suspensão: McPherson (dianteira), multibraços (traseira)
Freios: Discos ventilados (dianteira), sólidos (traseira)
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Dimensões: Comprimento (4.88 m), largura (1.86 m), altura (1.46 m), entre-eixos (2.83 m), porta-malas (574 l) e tanque (56 l)
Consumo médio (cidade/estrada): 8,6 km/l
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0 a 100 km/h: 5,7 segundos
Velocidade Máxima: 203 km/h
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