Rock in Rio gera empregos, impostos e faturamento arte de arquivo de divulgação da prefeitura do Rio

A aproximação do festival, que acontece em Setembro, enche o Rio de Janeiro de expectativas. Segundo a estimativa dos organizadores deve impactar na ordem de R$ 1,7 milhões.  Já o Rio Convention & Visitors Bureau (Rio CVB) contabiliza uma receita em torno de US$ 158.480.000,00, sendo US$ 7.924.000,00 só em ISS (Imposto sobre Serviços) arrecadado pelo município.
“O Rock in Rio é um dos três eventos mais importantes no calendário turístico. Junta-se ao Reveillon e Carnaval como um dos principais períodos que atraem multidões. Serão 700 mil pessoas nos 7 dias de espetáculo, dos quais 60% são de fora” – comemora o secretário estadual de Turismo, Sávio Neves.
Além desses recursos, a realização do evento também irradia a imagem positiva carioca para demais estados e o exterior,  fortalecendo a marca turística da Cidade Maravilhosa.
"O Rock in Rio já se consolidou como um dos maiores festivais do mundo. Estamos muito otimistas depois de uma pausa de três anos. Nossa estimativa é que gere uma receita de mais de 150 milhões de dólares para o Rio em gastos em turismo” – afirma a diretora-executiva do Rio Convention & Visitors Bureau, Roberta Werner.
Embora os dados ainda estejam sendo estimados, os beneficiados se baseiam nas projeções das edições anteriores para já comemorarem antecipadamente.
“Do ponto de vista econômico, o reflexo é estrondoso tanto no setor hoteleiro, gastronômico e de entretenimento. São muitas pessoas que acabam visitando o Rio, passando alguns dias, conhecendo suas atrações turísticas, e isso movimenta a economia.” - revela o coautor do livro “Rock in Rio: A Arte de Sonhar e Fazer Acontecer” e especialista em Inovação e Tendências, Arthur Igreja.
Empregos
A estimativa dos organizadores do Rock in Rio é de que o evento deva gerar 28 mil oportunidades temporárias. Empreendimentos que interagem direta ou indiretamente com o evento ainda fazem seleções para preencherem seus postos de trabalho. Os setores do comércio, serviços, turismo e segurança ainda aguardam o aproximar de setembro para avaliarem o reforço de seus quadros com mão-de-obra extra.
“Não podemos esquecer do setup de estrutura, montagem de palcos, milhares de trabalhadores temporários, equipamento, aluguel, passagens aéreas. É uma movimentação muito substancial dado o número de dias do festival e o volume de turistas, o que envolve recepção, catering, entre outros” – enumera Arthur Igreja.
Um pouco mais reservado está o presidente do Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro e diretor executivo da Associação Nacional de Restaurante em relação ao recrutamento de mão-de-obra em seu segmento. 
“Ainda estamos nos recuperando da pandemia e enfrentando a alta de preços de insumos.  Não há uma previsão de oscilação quanto ao número de empregos. Mas há um grande otimismo com o aumento do faturamento no período” – acredita Fernando Blower.
Deslocamentos pela Cidade
As concessionárias de transportes já projetaram suas escalas e plantões e recrutamento de auxiliares provisórios. Serão horários especiais na Supervia, Barcas, Metrô, BRT e empresas de ônibus. Estas através das linhas tradicionais e as especiais criadas para atender o público. Agências e empresas de logística que atuam passeios turísticos e transfers também já se programaram e reforçaram seus quadros.
Para os taxistas e motoristas de aplicativos, a movimentação proporcionada pelo Rock in Rio deve aumentar o faturamento de Setembro. 
 
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