No dia 30 de junho, Luiz afirmou que "(...) aquele que não é temente a Deus, que é judeu, na hora da morte, na hora da dificuldade, pede a Deus para lhe ajudar" durante um discursoSabrina Sá (RC24h)
A coluna Política Costa do Sol, inclusive, já havia repercutido o episódio recentemente.
Uma semana depois, ele usou a tribuna para tentar se justificar. Aliás, ‘não para se retratar’, segundo ele, mas para esclarecer que ele se confundiu na hora de usar a palavra ateu e usou ‘judeu’ quando fazia um outro discurso.
"Não é para querer me justificar ao povo judeu de nossa cidade e nem me retratar, porque eles são meus amigos", disse, completando que tem um amigo judeu há 54 anos, o Toninho. O Toninho em questão é representante da comunidade judaica na região. Mas até para se referir à doutrina do amigo ele se errou de novo. "Ele (Toninho) representa a ‘religião judeu", disse.
Para a FIERJ, o episódio demonstra o despreparo no exercício da política para falar sobre religiões.
“A comunidade judaica, negros, população LGBTQIA+, ateus e minorias, encontram-se sob constantes ataques de intolerância por questões diversas. No entanto, é preciso dar um basta a isso e o exemplo deve partir das pessoas eleitas para representar o povo. É importante, como instituição que representa a comunidade judaica, vir a público e advertir sobre o tema. A política deve estar a serviço da pacificação social e não da intensificação das diferenças”, disse Alberto David Klein, Presidente da Federação, através de nota.
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