Prefeitura decidiu ignorar acordos para pagamento de débitos antigos com a concessionária de energia e acumula dívida desde 2018 - Divulgação
Prefeitura decidiu ignorar acordos para pagamento de débitos antigos com a concessionária de energia e acumula dívida desde 2018Divulgação
Por PALOMA SAVEDRA

A apreensão toma conta do funcionalismo público municipal do Rio. Com a crise na Saúde e os arrestos nas contas da prefeitura — a ordem da Justiça do Trabalho é pelo confisco total de R$ 325 milhões —, as categorias temem o atraso do pagamento da segunda parcela do 13º salário — que, por lei, tem que ser feito até o dia 20, próxima sexta-feira.

A coluna questionou ontem, algumas vezes, a Prefeitura do Rio sobre a previsão de data do depósito da segunda parte do abono. Mas, até o fechamento desta edição, não obteve resposta.

E em meio às incertezas, a coluna tem recebido uma enxurrada de questionamentos de servidores municipais ativos, aposentados e pensionistas a respeito do crédito do restante da gratificação.

Integrante do Movimento Unificado em Defesa do Serviço Público Municipal (Mudspm), Ulysses Silva disse que, apesar desse cenário, ainda há funcionários à espera do pagamento hoje mesmo. Isso porque, em 2 de dezembro, a prefeitura divulgou que a gratificação sairia neste dia 17.

"A promessa era que o pagamento integral seria feito dia 17, e ao que tudo indica a questão do arresto mexeu em todo o planejamento. E antes do confisco das contas, o governo pegou os recursos que tinha e pagou a primeira metade do décimo terceiro", complementou.

Vencimentos de dezembro

Agora, os vencimentos de dezembro, que devem ser quitados em janeiro de 2020, também passam a ser outra preocupação das categorias do Município do Rio.

"Já há receio de atraso desse pagamento, que vence em janeiro, e inclusive a folha de dezembro é uma folha grande, porque tem as férias da Educação, a pasta com a maior parte do funcionalismo", comentou Ulysses.

 
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