Rio de Janeiro (RJ), 02/04/2019, COLUNA DO SERVIDOR - Entrevista com o secretario estadual de fazenda, Luiz Claudio Rodrigues Carvalho,, centro do Rio de Janeiro.Foto: Armando Paiva / Agência O Dia Especial, Coluna do Servidor, scretaria de Fazenda - Armando Paiva / Agência O Dia
Rio de Janeiro (RJ), 02/04/2019, COLUNA DO SERVIDOR - Entrevista com o secretario estadual de fazenda, Luiz Claudio Rodrigues Carvalho,, centro do Rio de Janeiro.Foto: Armando Paiva / Agência O Dia Especial, Coluna do Servidor, scretaria de FazendaArmando Paiva / Agência O Dia
Por PALOMA SAVEDRA
Em março, o governador Wilson Witzel alertou que, com a crise do novo coronavírus, o Estado do Rio não teria dinheiro suficiente para pagar os salários dos servidores estaduais, incluindo aposentados e pensionistas. Esse cenário foi discutido todos os dias no Palácio Guanabara, como a coluna vinha publicando. Agora, o risco é real: a Secretaria de Fazenda amarga estimativas de queda ainda maior na receita.
O governo fluminense apela pela ajuda da União. Caso contrário, não haverá recursos financeiros para quitar os vencimentos de todo o funcionalismo, o que pode ocorrer em julho ou agosto.
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A constatação é confirmada pela Secretaria de Fazenda, que não vê outra saída a não ser o socorro financeiro do governo federal.
Vale lembrar que há pouco mais de uma semana o secretário de Fazenda, Luiz Cláudio Carvalho, disse à coluna que a prioridade será pagamento de servidores, mas que a máquina do estado não vive apenas disso. Ou seja, que faltaria dinheiro para outros fins, como aluguel, terceirizados, entre outros.
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Além da forte redução na arrecadação de ICMS (principal receita do estado), o preço do petróleo em queda livre é um fator extremamente preocupante, como também alertou à coluna o secretário da Casa Civil, André Moura, na última semana. 
Ao defender uma reestruturação da máquina do estado, que, segundo ele, "é muito pesada e cara", André Moura disse que se medidas mais rígidas não forem tomadas, não haverá condições de pagar a folha salarial do funcionalismo.
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"Estamos fazendo uma luta por determinação do governador para manter salários em dia, temos queda de receitas... não temos que manter essa máquina ultrapassada, grande, pesada e difícil de colocar pra funcionar. Tem que modernizá-la, torná-la mais leve e com mais resultados para a população. Se não, chegaremos a um momento que não teremos como pagar a folha (do funcionalismo)", afirmou Moura à coluna, em 21 de abril.