Secretário estadual da Casa Civil, André Moura tinha esse projeto como uma de suas metas, mas, diante do atual cenário, ele recuou - Thiago Lontra/ Divulgação Alerj
Secretário estadual da Casa Civil, André Moura tinha esse projeto como uma de suas metas, mas, diante do atual cenário, ele recuouThiago Lontra/ Divulgação Alerj
Por PALOMA SAVEDRA

O governo fluminense trabalha agora nos bastidores para conseguir apoio da Alerj ao programa de desestatização que pretende tirar do papel. Enquanto isso, uma comissão designada pelo secretário da Casa Civil, André Moura, elabora um estudo detalhado sobre o projeto de privatizações e PDV (Programa de Demissão Voluntária), para ser apresentado aos deputados.

Vale lembrar que já existe um projeto de lei, do Executivo, na Assembleia, prevendo a retomada do PED (Programa Estadual de Desestatização). O texto chegou à Casa em 20 de abril, como a coluna antecipou, e não foi bem recebido por boa parte dos parlamentares.

Por isso, os esforços de governistas são voltados para as articulações na Alerj. Defensor de privatizações de algumas estatais, André Moura já chegou a dizer à coluna que a máquina do estado é pesada e se não houver reestruturação "faltará dinheiro para pagar a servidores".

Integrante do conselho defende medida

Integrante do Conselho de Supervisão de Recuperação Fiscal, Sara Tarsila também adotou o discurso sobre o pagamento de servidores. Ela participou de audiência da Comissão de Economia da Alerj, na quarta-feira. E informou que o desembolso do Executivo com 14 estatais foi de R$ 1,5 bilhão em três anos.
Publicidade
“O que a Alerj está esperando para aprovar medidas de equilíbrio fiscal, como o programa de desestatização? Estão esperando o Rio não conseguir pagar salários?”, indagou.
Você pode gostar
Comentários