Carreata puxada pela União dos Policiais do Brasil ganhou força com adesão de outras categorias
Carreata puxada pela União dos Policiais do Brasil ganhou força com adesão de outras categorias Divulgação
Por PALOMA SAVEDRA
Com a perspectiva de avanço da tramitação da reforma administrativa (PEC 32) na Câmara dos Deputados, o funcionalismo do país está se unindo em uma grande mobilização para pressionar o Parlamento. Ontem, carreata puxada por policiais e demais agentes de Segurança Pública contra a reforma e a austeridade prevista na PEC Emergencial ganhou adesão de outras categorias. O ato ocorreu em Brasília e deu uma prévia de como serão os próximos.
Segundo as entidades que representam as carreiras, a expectativa é que o movimento na capital federal cresça com a participação de servidores estaduais e municipais.
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A PEC 32 faz parte do conjunto de medidas prioritárias dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Lira já sinalizou que a votação deve ser finalizada no Congresso no primeiro semestre.
O texto modifica o RH do país: extingue o regime jurídico único, a estabilidade para futuros servidores (apenas carreiras de Estado terão essa garantia), triênios, entre outros benefícios hoje previstos.
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ARTICULAÇÃO NO LEGISLATIVO
Já no Parlamento, a articulação das categorias vem sendo feita junto com deputados e senadores que integram a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público (Servir Brasil). Presidente da frente, o deputado Israel Batista(PV-DF) ressaltou à coluna que há integrantes do grupo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
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Eles estão responsáveis por articular o agendamento de audiências. Mas a frente aposta de fato em mudanças quando o texto estiver na Comissão Especial. “Nossas expectativas maiores estão ali, onde vamos defender e apresentar um substitutivo global”, declarou Batista. O texto será construído a partir de análises técnicas que já estão sendo elaboradas pelas equipes dos parlamentares e por funcionários públicos.