Estudo que revela economia de R$ 128 bilhões reforça apoio de governadores à reforma
Instituição Fiscal Independente avalia impacto para os cofres públicos com o fim das promoções automáticas e congelamento de cargos vagos
Por PALOMA SAVEDRA
Estudo divulgado ontem pela Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado endossará ainda mais a defesa da equipe econômica do governo federal e de alguns governadores à reforma administrativa (PEC 32) — o texto está na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.
A análise indica que a União e os estados poderão economizar, nos próximos dez anos, R$ 128 bilhões com uma reforma que tenha foco em três pontos: fim das promoções automáticas, redução do salário inicial no serviço público e da taxa de reposição de cargos vagos (por aposentadoria, por exemplo).
O 'Estudo Especial 15 da IFI: Impacto de medidas de gestão de pessoas sobre as despesas com pessoal' leva em conta que essas medidas só alcançariam futuros servidores. O Rio figura entre os entes que teriam maior economia: o impacto seria de R$ 4,9 bilhões.
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