A reforma modifica o RH do país: amplia as possibilidades de ingresso no setor público reduzindo a necessidade de concursos, extingue a estabilidade para futuros servidores - exceto as carreiras de Estado -, e dá fim a diversos benefícios, como promoções automáticas e adicionais por tempo de serviço.
Segundo o presidente da Câmara, o Parlamento não vai mexer em direitos adquiridos. Lira afirmou que o projeto modernizará a máquina pública e garantirá melhor prestação de serviços à sociedade.
"A reforma visa dar uma melhor condição de serviços do Estado e torná-lo mais leve e previsível, e que os investidores nacionais e internacionais saibam que os gastos serão contidos e vamos analisar os serviços, não o servidor. Não vamos atacar qualquer direito adquirido.
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O parlamentar lembrou que a Câmara aprovou, no mês passado, a proposta do extrateto, que limita os supersalários no serviço público brasileiro. E que a votação da matéria foi um pré-requisito para aprovação da reforma administrativa.
Ainda de acordo com o deputado, depois de novembro, o Congresso vai discutir o Orçamento e entrar em recesso. Ele avalia que, quando forem retomadas as atividades, o Congresso atuará em um cenário de polarização do país, devido às eleições em 2022.
"Temos a obrigação de entregar as matérias estruturantes para o País até novembro, e depois com Orçamento, recesso, eleição, fica complicado, pois os interesses políticos se sobressairão", declarou.
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