Por gabriel.santos

Colômbia - Os corpos das vítimas do voo da Chapecoense que caiu na Colômbia na última terça-feira começaram a ser identificados nesta quarta no Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses de Medellín.

Corpos foram identificados com auxílio do sistema de biometria da Polícia FederalEfe

As 71 vítimas fatais foram levadas ao local para o trabalho de identificação, que conta com peritos da Polícia Federal do Brasil e autoridades colombianas. As duas frentes tentam acelerar o procedimento para que até sexta-feira os trâmites estejam concluídos para autorizar a volta ao Brasil.

"Depois de receber os corpos, temos condições de entregar em um dia. Não posso me comprometer, mas acredito que dentro de dois dias úteis poderemos entregar os corpos", disse o diretor da funerária San Vicente, Jorge Escobar.

"Estamos encarregados da recepção e preparação dos corpos, mas ainda há todos os trâmites legais. Vamos entregar os corpos às funerárias brasileiras que tenham o pedido do seguro, temos autorização do consulado para atuar nisso", completou.

O embaixador do Brasil na Colômbia, Julio Bitelli, desembarcou na madrugada de quarta-feira em Medellín para ajudar nos trâmites de reconhecimento e transferências dos corpos até o Brasil para os funerais.

A estimativa dele foi também que até o fim de semana o trabalho esteja concluído, já que a tarefa de identificação não deve ser tão complicada.

De acordo com o Itamaraty, 20 dos resgatados no acidente já foram identificados, com auxílio do sistema de biometria da Polícia Federal. Apesar disso, a lista contendo os nomes dos já identificados não foi divulgada.
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Assim que o embalsamento e a emissão das certidões de óbito forem concluídos, esses corpos poderão voltar ao Brasil. Os sobreviventes hospitalizados ainda não têm previsão de volta, por conta de estarem em situação grave.
As famílias das vítimas foram orientadas pela embaixada a não virem à Colômbia, para amenizar o sofrimento com as mortes. O procedimento de identificação deve ser feito por médicos do clube e peritos da Polícia Federal que vieram até Medellín com digitais e documentos trazidos do Brasil.
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