"O Jorge fez um trabalho fantástico. Não foi legal a maneira que ele saiu, e acho que como entrou também. Poderia pegar o telefone e me dar uma ligada. Ele tentou, depois, jantar comigo. Como ele nunca me convidou em Portugal, onde eu passei seis anos e meio, eu falei "não vou".
"Está passando um momento difícil lá agora, com o Benfica, contratou muito. Não tenho dúvidas de que é um grande treinador. No Flamengo tinha um time montado, a verdade é essa. Quando saiu o Cuéllar, foi quando eu saí. Vieram Rafinha, Marí, Filipe Luis e Gerson. Aquele mais criticado, que era o Arão, no meio, recuou um pouquinho. Uma grande virtude do Jorge Jesus, o Gerson, que era muito mais meia ou até ponta, meia de lado do que segundo volante, está até hoje brilhando nessa posição. A coisa correu bem, ninguém pode discutir o trabalho dele, foi incrível".
O técnico brasileiro ressaltou que nem sempre os trabalhos funcionam, e criticou os que apontam treinadores como "ultrapassados". Ele encerrou o assunto sobre Jesus falando sobre a imagem do treinador em Portugal.
"O conceito dele não é ruim, não é uma pessoa que é amigo de todo mundo entre os treinadores. Fez um trabalho muito legal no Benfica. Mas a Libertadores de lá, que é a Champions League, não ganhou. Foi pro Sporting e a coisa não foi tão bem. Não acredito que tenha passado um momento tão positivo como no Flamengo, que foi excepcional".