Miguel
MiguelMailson Santana/Fluminense FC
Por O Dia
Rio - O caso envolvendo o meia Miguel, de 18 anos, que pediu rescisão do Fluminense nos últimos dias segue gerando repercussão. Após a informação do portal "UOL", de que o jogador teria 30% dos seus direitos ligados ao Vasco, o pai e empresário do jovem, José Roberto Lopes, concedeu entrevista ao mesmo site. Ele negou ter participado de qualquer documento envolvendo Fluminense e o Cruzmaltino.
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"Não sabia da existência desse documento. Soube disso tem um ano. E só de ouvir dizer. Nunca me apresentaram esse documento. Se eu soubesse, riria de quem assinou. Juridicamente é um contrato inválido. Não pode assinar contrato de menino menor que 14 anos", afirmou.
Na Justiça, o jogador busca a rescisão com o Fluminense devido ao não recolhimento de seis meses de FGTS e o descumprimento de um acordo que havia no contrato entre clube e o jogador. Miguel tem direito a um reajuste de R$ 5 mil no pagamento, que não foi feito por um ano.
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Ao abordar as oferta que recebeu nas categorias de base, o pai de Miguel afirmou que recusou uma proposta do Flamengo. "Recusei ir para o Flamengo. Se estão falando outra coisa, é dor de cotovelo. A proposta deles não era mais alta. Me ofereceram R$ 2.500 e curso de inglês para meus filhos. Mas aí, o Fluminense me ligou para conversar. Eu tinha dado minha palavra ao Fla e disse que só mudaria se convencessem o Miguel. Os dirigentes foram à minha casa, e nós voltamos por vontade do Miguel", disse.