Miguel
MiguelMailson Santana/Fluminense FC
Por O Dia
Rio - O caso envolvendo Miguel, Vasco e Fluminense continua ganhando desdobramentos. O portal "UOL" entrou em contato com Álvaro Miranda, filho do ex-presidente do Vasco, Eurico Miranda, que em 2016 era gerente da base do Cruzmaltino. Ele confirmou que houve um acordo envolvendo o clube de São Januário, o Fluminense e o meia. Segundo ele, o Vasco realmente teria 30% dos direitos do jogador.
"Confirmo. Inclusive tenho esse documento em cópia. O pai, porque queria aumento, pediu a liberação. Como tínhamos contrato de formação em vigor rigorosamente em dia, não liberamos. Mais para frente recebi ligação do Marcelo Teixeira [ex-diretor de base do Flu]. Na época tínhamos acordo entre os clubes formadores que ninguém poderia pegar jogador de outra agremiação com contrato em vigor. Então, falei que só liberaria mediante algum percentual para o Vasco como clube formador, e aí firmamos de 30% para o Vasco e 70% para o Flu", afirmou.
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O empresário de pai de Miguel, José Roberto Lopes, afirmou não ter participado da assinatura do contrato e alegou que um jogador com menos de 16 anos, idade que o o seu filho tinha na época, não poderia participar de qualquer vínculo profissional. No entanto, Álvaro Miranda afirmou que o acordo entre as duas partes não precisava ter a autorização do pai de Miguel.
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"O pai do atleta não tem direito nenhum sobre os direitos federativos. O Miguel era 100% do Vasco, que era o clube que o registrou. Então, para fazer contrato para ceder os direitos, não precisa da anuência do pai. O acordo foi firmado de clube para clube. Se ele [pai do Miguel] não tinha ciência, aí já não sei. Caberia ao Flu passar para ele, né? Mas firmei isso na época com o Marcelo Teixeira. Ele pode confirmar. Inclusive, se ligar para o Vasco, esse documento está lá assinado pelos presidentes dos dois clubes", disse.