Maria PortelaFoto: Reprodução

Rio - Em entrevista ao portal "Bandsports", o judoca Henrique Guimarães, bronze nos jogos de Atlanta-1996, e ex-técnico de Maria Portela, concordou com a decisão da arbitragem após não terem dado wazari para a atleta brasileira, na derrota para a russa Madina Taimazova, na categoria até 70kg, na Olimpíada de Tóquio. 
“Ela [russa] passa e roda, gira pela cabeça. Houve um contato que não tem jeito. A cabeça não separa do ombro. Encostou a omoplata no tatame, mas tinha que ter pegado um pouquinho mais para baixo”, analisou Henrique Guimarães.
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O golpe chegou a ser revisado pela arbitragem, mas não concederam a pontuação para a atleta brasileira. Além disso, Guimarães destaca que não há perseguição da arbitragem contra a Maria Portela. Ao não dar wazari, a torcida e e ex-judocas brasileiros entendem que seria uma pontuação justa para o golpe.
Além disso, Guimarães ressaltou que a atleta brasileira errou durante o golden score, e permitir que a adversária passasse aos árbitros a impressão de que tinha mais volume de luta, o que causou a punição para a brasileira.
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“Ela [Portela] comeu a recuar. O cansaço bateu. Se a atleta vem para cima dela, é mais fácil para entrar [e tentar um golpe]. Se não segura o quimono [da adversária], você induz o árbitro [a entender] que está fugindo. Isso no judô dá a falsa impressão de que não está atacando. E isso foi durante quase um minuto”, disse o ex-técnico de Maria Portela.