Christian Eriksen foi retirado do campo após ser reanimado pelos médicos na EurocopaAFP

Em busca de um novo clube desde que rescindiu com a Inter de Milão por não poder mais jogar na Itália, Christian Eriksen falou pela primeira vez após quase morrer em campo ao ter um mal súbito na partida entre Dinamarca e Islândia, pela Eurocopa. Sem jogar desde o drama há sete meses, o meia dinamarquês mostrou gratidão pelo apoio e avisou que não desistiu do futebol, ainda tendo a esperança de disputar a Copa do Mundo do Catar, no fim de 2022.
"No hospital, eles falavam a todo momento que eu tinha recebido mais e mais flores. Foi estranho, porque eu não esperava porque eu morri por cinco minutos. Meu objetivo é jogar a Copa do Mundo, no Catar. Quero jogar. Isso tem sido a minha mentalidade desde então", afirmou em entrevista ao canal dinamarquês DR TV.
Na primeira rodada da Eurocopa, Eriksen teve o mal súbito aos 42 minutos do primeiro tempo e precisou ser reanimado em campo. Levado ao hospital, passou por cirurgia e teve implantado em seu coração um desfibrilador portátil. O jogador, que fará 30 anos em fevereiro, agradeceu pelo rápido atendimento dos socorristas.
"Agradeci aos médicos, meus colegas de seleção e seus familiares pessoalmente, e a todos os fãs que enviaram milhares de cartas, emails, flores, ou quem me abordou nas ruas na Itália e na Dinamarca. Eu agradeço a todos eles pelo apoio", disse o dinamarquês.
Por causa do desfibrilador no coração, Eriksen não pode jogar na Itália, que não permite esse tipo de equipamento nas competições esportivas. Por isso, desde dezembro ele tem treinado na Dinamarca e negocia com clubes. Ajax e Tottenham são algumas das opções.