Kurek não encontrou dificuldade na redeDivulgação/FIVB
Para o clássico, os técnicos Renan Dal Zotto e Nikola Grbic colocaram em quadra seus craques. Do lado brasileiro, Leal, voltando de lesão no joelho, foi titular. Lucarelli, outro em recuperação de problema muscular, entrou no segundo set no lugar de Rodriguinho. Na Polônia, os astros Kurek, Semeniuk e Sliwka estiveram em ação o tempo todo.
Com todas as cartas na mesa, os poloneses iniciaram em um ritmo alucinante, principalmente no saque. Com o placar apontando 7 a 1, Renan já havia usado seu tempo técnico. Na parada obrigatória, 12 a 5 para os atuais bicampeões mundiais. Em nenhum momento os europeus diminuíram o ritmo, com Kurek em estado de graça, enquanto os brasileiros não conseguiram entrar em jogo na parcial inicial. Um 25-16, de certa forma, assustador.
No segundo set, Renan fez a troca já citada entre Lucarelli e Rodriguinho. E o campeão olímpico deu mais segurança à linha de passe. Por falar em recepção, Renan não fez o revezamento entre os líberos, com Maique fazendo as duas funções. E foi no sistema defensivo que a reação brasileira começou a ser construída. O Brasil ficou na frente do placar em grande parte do tempo, colocando pressão nos rivais, que passaram a errar bem mais. Alan, como já virou rotina nesta VNL, foi a bola de segurança. Foram dez pontos apenas nesta parcial.
O saque polonês voltou a fazer estragos. O central Bieniek fez uma passagem importante e fez a diferença no placar chegar a cinco pontos na parada técnica: 12 a 7. Renan mexeu no meio de rede (Isac), na ponta (Adriano), no levantamento (Cachopa), mas o time não encontrou equilíbrio. Até linha de quatro para passar o técnico tentou para minimizar os estragos dos sacadores rivais. Mas nada funcionou, com o placar do primeiro set se repetindo.
Thales foi a novidade na escalação no quarto set, uma surpresa, já que Maique vinha sendo um dos melhores do time. O que não mudou foi o ímpeto do saque da Polônia. Bieniek chegou ao sétimo ace e rapidamente o placar chegou a 7-1. No placar geral do fundamento, 13 a 1 para os europeus. A diferença chegou a ser de dez pontos, até uma reação brasileira, em bom momento de Leal no saque, derrubando para dois. Se o início não tivesse sido tão ruim, a parcial poderia ter tido um outro resultado.
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