Presidente da Confederação Africana, Patrice Motsepe, teve o apoio do presidente da Fifa, Gianni Infantino, para criar a Super Liga Divulgação/CAF

Em busca de fortalecer o futebol africano, a Confederação Africana de Futebol (CAF) anunciou nesta quarta-feira a Super Liga, uma nova competição com 24 clubes. A ideia é tentar manter por mais tempo jogadores e aumentar o número de torcedores no continente. A promessa é que haja um investimento de 100 milhões de euros (cerca de R$ 523 milhões) para pagar aos participantes. A nova competição conta com o apoio da Fifa, que foi contrária à Super Liga organizada por grandes clubes europeus.
Entretanto, não foi explicado como será a divisão de clubes por país, nem se a atual competição continental de clubes será substituída ou se ocorrerá em paralelo ou como será a escolha do representante africano para o Mundial de Clubes. A primeira edição da Super Liga está prevista para acontecer entre agosto de 2023 e maio de 2024.
" A Super Liga Africana é uma iniciativa muito importante. Um dos principais problemas na África é o financiamento. Nosso objetivo é que o futebol de clubes africano seja de nível mundial e rivalize com os melhores do mundo. Cada um dos 24 clubes que participar do torneio inicial receberá uma contribuição anual de 3,5 milhões de euros (R$ 18,3 milhões)para comprar jogadores, pagar o transporte e as transferências de jogadores", afirmou o presidente da CAF, Patrice Motsepe, durante o lançamento do torneio na cidade de Arusha, na Tanzânia.
Entretanto, o anúncio da nova competição não agradou a todos os clubes e já há um movimento de alguns dirigentes contra.