A notícia sacudiu o mundo da bola. Doze das maiores potências da Europa se uniram e anunciaram a criação da Superliga, que será composta por 20 clubes, 15 fundadores (três ainda não confirmaram) com presença permanente e cinco convidados por edição. Fifa, Uefa, federações estão em pânico, mobilizam jogadores, formadores de opinião, torcedores, fazem ameaças, mas sabem que vai ser briga perdida. Grandes investidores que assumiram os clubes se uniram e com o suporte de um banco americano aportarão 24 bi de euros no evento, que nasce mirando a plateia mundial com contratações de grandes astros, semifinais e finais apoteóticas, do jeito que a galera gosta. Os clubes da América do Sul, presos a modelos de gestão arcaicos, ficarão mais isolados, sem chance de fazer algo parecido. O megatorneio chegou a ter início previsto para agosto, talvez um blefe, apenas para analisar as reações, mas é o que anunciam e cedo ou tarde virá.
E AGORA?
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O modelo de gestão dos clubes brasileiros sempre foi criticado e o modelo europeu apontado como exemplo. Pois bem, foi graças a esse modelo de clube com dono, que aqui confundem com clube-empresa, que nasceu a ideia da Superliga. Os donos são investidores. Se botam dinheiro querem lucros e, quanto mais, melhor. O curioso é que os mesmos que desciam o sarrafo na Fifa, Uefa, Conmebol e que tais, agora pulam na rinha para defendê-las.
PEDALADAS
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O Flamengo pensa como os que bolaram a Superliga. Uma equipe capaz de dominar o futebol no continente e atrair atenções no mundo. Deve sonhar com um convite.
O Fluminense saberá da sua força amanhã diante do River Plate. Um bom resultado será fundamental.
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A demissão de José Mourinho no Tottenham comprova que lá, como cá, técnico é bom enquanto vence.
BOLA DENTRO
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O Campeonato do Rio de Janeiro caminha para o final com bom nível de arbitragem. O VAR colaborou muito com a ausência. Vejamos o que nos espera nas finais.
BOLA FORA
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A Superliga de fato vai elitizar ainda mais o futebol. Os ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres, mas isso é a realidade no mundo e por aqui não é diferente.
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