O futebol no mundo precisa ser repensado para atender à audiência global. Não há mais espaço para sonhadores, o consumidor do produto está cada vez mais exigente, quer espetáculos que reúnam qualidade e emoção. Quem antes se contentava com pouco, provou e gostou do melhor. A ideia dos que bolaram a Superliga é promover shows para a grande plateia espalhada pelo mundo que assiste a jogos para se divertir, sem roer as unhas dos pés, com direito a finais apoteóticas com shows, queima de fogos, como fazem no Super Bowl. Fifa, Uefa, federações nacionais foram sacudidas e essa foi a intenção: provocar o alvoroço para medir a reação, recuar para dar a tacada certa no momento exato forçando a adequação do futebol às exigências do mundo moderno, varrendo a mediocridade do cenário. Os que terão interesses feridos, entidades esportivas e veículos de comunicação, continuarão atirando, mas no fim cederão. Quem viver, verá.
Para a América do Sul, as coisas deverão continuar na mesma. A elitização faz tempo nos atingiu. Estamos limitados às competições internas, nem as seleções escapam, jogam entre elas e em raras ocasiões com algum adversário europeu, quase sempre de segunda linha. Presos ao nosso calendário, Copa Libertadores, Copa Sul-Americana, Copa América e Eliminatórias para a Copa do Mundo, sem intercâmbio, discriminados pelos mais fortes.
PEDALADAS
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Soteldo arrumando as malas para jogar no Toronto, do Canadá. Outros estão na mira, com dólar nas alturas, fica fácil convencê-los.
Hulk já começa ser cobrado pela torcida do Atlético-MG, que esperava mais do grandalhão.
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Choque de tricolores no jogo do mau hálito. Fluminense e Madureira jogam hoje, às 11 da manhã.
Pássaro quer o Vasco voando alto. Tem lógica.
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BOLA DENTRO
Com boa campanha, Volta Redonda e Portuguesa furaram as expectativas dos que apostavam em Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo nas semifinais do Carioca e querem mais.
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BOLA FORA
O Brasileirão batendo na porta e o Corinthians não engrena. Empate com o River Plate, lanterna do Campeonato Paraguaio, foi dureza. A Fiel já está na dança da guerra.
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