Renato Gaucho no Flamengo Foto: Alexandre Vidal / FlamengoAlexandre Vidal / Flamengo

Renato (foto) foi contratado sábado, assistiu à vitória sobre a Chapecoense no domingo, foi apresentado na segunda e viajou ontem para estrear esta noite, na Argentina, diante do Defensa & Justicia, pela Libertadores e com a obrigação de ganhar. Assim é a vida de treinador, e no Flamengo mais aguda porque o lema é o do alpinista: só o cume interessa. Renato conhece a tribo e sabe o que o espera. Sua missão será comandar a reação no Brasileiro e brigar pelo título, sem descuidar das competições paralelas. Com a volta dos titulares e observando melhor a garotada, dependerá do equilíbrio físico do grupo para promover a arrancada. Renato sabe que, no Flamengo, jogar bonito não é meta, é consequência, bonito é ganhar. Se vencer todas e só com os atacantes metendo gols de barriga, como o que fez no Fla-Flu, será carregado em triunfo, quem sabe até com estátua na Gávea. Se perder jogando bonitinho, irá para a panela como qualquer outro.
 
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POUPANÇA DOS CLUBES
A decisão de poupar jogadores priorizando algumas competições não é dos treinadores. É tomada pelos dirigentes, que levam em conta os interesses financeiros dos clubes. Os treinadores são comunicados e, então, passam a informação. O motivo é muito simples: uma passagem de fase numa Copa do Brasil vale dinheiro em caixa enquanto o título é equivalente a uma Mega-Sena acumulada e gorda. Na Copa Libertadores, a mesma coisa. No Campeonato Brasileiro, ganha-se pontos. Nas Copas, dinheiro.
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PEDALADAS
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Brasília pode liberar público nos estádios e o Mané Garrincha pode receber jogos do Brasil nas Eliminatórias para Copa do Mundo do Catar (2022).
Sem público, a Olimpíada de Tóquio, que começa no dia 23 de julho, foi reduzida a um programa de televisão. Com certeza, teremos um show de imagens.
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O atacante Gabigol volta ao time rubro-negro depois de cumprir suspensão por indisciplina aplicada pelo próprio Flamengo.
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BOLA DENTRO
Mostrando que nunca é tarde para o sucesso, Chayene, o Chay, cria da base do Bonsucesso, brilha aos 30 anos com a camisa do Botafogo como seu maior artilheiro.
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BOLA FORA
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A desorganização, comum na chegada da torcida aos jogos no Maracanã desde a inauguração em 1950, serve de argumento para quem defende a proibição de público.