Roger MachadoMailson Santana/Fluminense FC

A galera não admite, mas o elenco do Fluminense é menor do que as tarefas que tem a cumprir e, mesmo assim, o que sempre entra em discussão é o trabalho de Roger Machado. Verdade que as dúvidas não partem de dentro do clube. A direção conhece as limitações do grupo que montou. A pressão é externa, com a ala de torcedores radicais cobrando resultados como se a equipe fosse favorita nas competições que disputa. Veja o roteiro desse drama tricolor: tem que vencer o Barcelona amanhã, em Guayaquil, em jogo eliminatório pela Libertadores, e volta ao Rio de Janeiro na sexta-feira para pegar o Atlético Mineiro, líder do Brasileirão, no domingo. Na quarta-feira, dia 26, de novo pega o Galo, no primeiro de dois jogos pelas quartas de final da Copa do Brasil, em confronto igualmente eliminatório. Repare que os intervalos entre os jogos são curtos, não facilitando sequer recuperação de jogadores eventualmente lesionados, muito menos tempo para treinar.
REGRA ERA CLARA
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As regras do futebol são apenas 17. Simples claras, objetivas e de fácil interpretação. Ao longo dos anos, foram aplicadas por um árbitro e dois bandeirinhas e funcionavam muito bem. Com a possibilidade de substituições, foi introduzido o quarto árbitro. Hoje, temos equipes de arbitragem tentando interpretar mais de uma centena de recomendações idiotas que foram agregadas às regras, gerando dúvidas e provocando protestos.
PEDALADAS
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Diego Costa foi recebido com festa pela torcida do Atlético-MG. Sem jogar dede o fim do ano, ele vai precisar de tempo para voltar à forma. Será bom para Cuca descobrir o que fazer com ele.
O Flamengo que trate de jogar sério com o Olimpia esta noite, em Brasília. Surpresas no futebol são frutos que nascem da soberba.
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Cristiano Ronaldo não ficará na Juventus.
BOLA DENTRO
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Vencendo o Vasco por 4 a 1 Flamengo conquistou o bicampeonato brasileiro sub-17 . Mais importante do que títulos é o trabalho na base. A fábrica de craques fazendo bonito.
BOLA FORA
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Protestos contra o mau uso do VAR deveriam levar a CBF a reunir os clubes e debater o assunto. A ferramenta é boa, as regras simples, o que mata são as tais recomendações.