Por jessyca.damaso


Rio - Ele briga com os zagueiros na área, ajuda na armação, distribui passes e faz gols. Guerrero incorporou o verdadeiro espírito rubro-negro e tem sido sinônimo da raça do Flamengo em campo. Sem o meia Diego, machucado, o atacante se tornou a principal referência técnica do time, e os números têm jogado a seu favor: são 11 gols em 16 jogos este ano.

Guerrero, a encarnação do espírito rubro-negroGilvan de Souza / Flamengo / Divulgação

A vitória de quarta-feira, contra a Universidad Católica por 3 a 1, que encaminhou a classificação para as oitavas de final da Libertadores, mostrou a importância de Guerrero: das 23 finalizações do Flamengo, 13 foram do camisa 9, além dos 28 passes certos dados por ele. No primeiro tempo, todas as tentativas de gol (oito) da equipe saíram dos seus pés. Tanta disposição foi coroada com o gol, o segundo dos rubro-negros.

Mas, balançar as redes não tem sido a única função de Guerrero. Sem Diego no meio, é o peruano quem tem feito o papel de armador em boa parte das partidas.

"Tento procurar a bola se os lados não estão chegando com muito volume, sair um pouco da área. Tento criar espaço para infiltrações de Arão, Mancuello, Gabriel. Procuro me mexer um pouco e criar dúvida nos zagueiros. Meus companheiros estão me procurando mais", afirmou o atacante, que não pensa em mudar a postura no retorno de Diego.

"Tenho que continuar do mesmo jeito quando Diego voltar. Os zagueiros acham que vou receber todas as bolas no pé. Tenho que sair da área e me mexer, continuar do mesmo jeito. Não posso só esperar a bola na frente", completou Guerrero, que pode terminar o Carioca como artilheiro, caso faça um gol contra o Fluminense, no domingo. Ele está empatado com Adriano do Nova Iguaçu, com 9 gols. Richarlison, do Flu, está na sua cola, com 8.

Você pode gostar