Exposição virtual da CSN traz parte da história da indústria siderúrgica
Mostra fotográfica conta com imagens de J.R. Duran e do Centro de Documentação da empresa
Por Jupy Junior
ITAGUAÍ – Como parte das comemorações pelos 80 anos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a exposição virtual "Memória História Futuro" traz imagens de um passado de expansão industrial que registram a construção da Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda, com seus trabalhadores, máquinas, a ferrovia e contextos que explicam uma parte da história da siderurgia no Brasil. Para “visitar” a exposição é fácil: basta acessar o site da Fundação CSN: https://centroculturalfcsn.org.br/.
As fotografias, todas em preto e branco, são do Centro de Documentação da Fundação CSN. O premiado fotógrafo J. R. Duran, nascido na Espanha e radicado no Brasil, tem 10 magníficas fotos suas na exposição. São imagens do celebrado artista da fotografia que fazem parte da exposição permanente na sede da Fundação CSN e que, agora de modo virtual, todos podem ter acesso.
As composições de Duran exaltam a geometria da indústria, a sua grandiosidade, assim como a pequenez do homem perante as máquinas e estruturas. Trabalhadores paramentados também foram focalizados por Duran, e o aspecto futurista e robótico deles faz com que a arte surja até mesmo em meio às colunas de ferro maciço.
“O que é fantástico é essa desproporção entre a figura humana e a máquina e ao mesmo tempo a máquina foi construída por seres humanos. É uma conjunção entre o ser humano e o que ele é capaz de construir”, comenta J.R. Duran em entrevista concedida à Fundação CSN.
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Sobre as imagens serem em P&B, ele disse: “tudo que é para guardar com o tempo, é para guardar em preto e branco”.
Nos registros do Centro de Documentação da CSN, que aparecem na primeira parte da exposição virtual, vê-se uma foto impressionante da Escola Técnica Pandia Calógeras, trabalhadores que posam em cima de um trem carregado e, dentre outras, uma imagem do presidente Getúlio Vargas descerrando uma fita de inauguração.
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O único senão para quem visita a exposição virtual é a ausência de textos explicativos nas fotos históricas que dariam um contexto e uma compreensão maior dos registros. As fotos de Duran, por serem artísticas, de fato dispensam esse recurso.
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