Ciep abriga ocupantes do movimento "Acampamento de Refugiados Primeiro de Maio".Divulgação
Prefeitura de Itaguaí aguarda Estado para liberação de Ciep
A menos de uma semana para o retorno das aulas, prefeitura de Itaguaí conta com colaboração do estado para a desocupação da escola usado como abrigo para sem-tetos.
ITAGUAÍ- Desde 1º julho, quando a Justiça determinou a reintegração de posse de um terreno da Petrobras em Itaguaí, famílias retiradas do local, denominado "Acampamento de Refugiados Primeiro de Maio", estão num abrigo improvisado pela prefeitura, no Ciep 496.
Atualmente, cerca de 400 famílias são abrigadas pelo município no local. A questão torna-se complexa por conta do retorno das aulas que ocorre no dia 9 de agosto, próxima segunda- feira. Mediante a essa necessidade, a prefeitura cobra uma solução do Governo do Estado para que as salas sejam liberadas. Secretária de Assistência Social de Itaguaí, Micheli Sobral explicou a situação.
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“É um acolhimento de alta complexidade, porque grande parte dessas famílias são de outros municípios, tem gente até mesmo de outros estados. Na última audiência o Estado se prontificou a conseguir abrigos para essas pessoas, mas ainda nada foi feito", relatou.
A Petrobras se predispôs a pagar um cartão alimentação para as famílias durante seis meses, mas o acordo ainda não foi sancionado. Os abrigados se recusam a deixar o Ciep antes de receberem uma garantia do prometido.
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“A previsão é que o cartão da Petrobras só saia no dia 28 de agosto, até lá a prefeitura se prontificou a distribuir cestas básicas e kits com fraldas - para quem tem criança - às famílias que deixarem o abrigo", afirma a secretária.
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