Policiais do 29 BPM (Itaperuna) foram acionados para comparecerem nas proximidades do Ministério Público Federal, localizado à Av. Presidente Dutra, no bairro Cidade Nova, para verificar a existência de uma pessoa sangrando que teria sido esfaqueada. - Foto: reprodução internet
Policiais do 29 BPM (Itaperuna) foram acionados para comparecerem nas proximidades do Ministério Público Federal, localizado à Av. Presidente Dutra, no bairro Cidade Nova, para verificar a existência de uma pessoa sangrando que teria sido esfaqueada.Foto: reprodução internet
Por Lili Bustilho
ITAPERUNA - Um homem de 50 anos, foi parar na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Itaperuna, no Noroeste Fluminense, neste sábado, 23, após levar um corte no rosto aplicado por um travesti de 23 anos. Um desentendimento, durante a última madrugada, nas "tratativas de um programa sexual" teria levado os dois envolvidos à discussão. Policiais do 29º BPM (Itaperuna) foram acionados para comparecerem nas proximidades do Ministério Público Federal, localizado à Av. Presidente Dutra, no bairro Cidade Nova, para verificar a existência de uma pessoa sangrando que teria sido esfaqueada.
De acordo com o "profissional do sexo", o cliente estava em um automóvel quando o abordou por volta das 3h30; já no interior do carro, mas ainda nas preliminares, a pessoa teria pedido uma determinada posição sexual que não é habitual para o travesti, momento em que este fato não teria agradado ao cliente tendo sido iniciada a discussão com um soco no rosto do "contratado". Alegando garantir sua defesa, este suposto agredido, estaria com um estilete na cintura e teria sacado o objeto desferindo um golpe na face do homem, em seguida, descendo do veículo, pegando uma pedra e quebrando alguns vidros do carro. O cliente também teria desembarcado do automóvel e teria ido em direção à pracinha do terminal rodoviário. Por estar "trabalhando" e ainda ter sido agredido, com muita raiva, o travesti conta que foi atrás do possível agressor, quando na praça pública em frente a rodoviária foi surpreendido e algemado pela Polícia Militar. O caso foi apresentado à 143ª Delegacia Legal.
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Tendo seus direitos constitucionais respeitados, o "profissional do sexo" se comprometeu a comparecer em juízo sempre que devidamente intimado e não quis se submeter a exame de corpo de delito nem desejou representar criminalmente. O estilete teria sido jogado fora na via pública, não sabendo indicar o local.