Rio - A Fetranspor informou que, por causa da crise, os ônibus incendiados no estado não serão substituídos. Com os casos na Avenida Brasil, que ocorreram nesta terça-feira, já são 51 coletivos destruídos no Rio desde o início do ano. De acordo com a empresa, a cada 2,5 dias um veículo foi incendiado em 2017.
"Além dos riscos às vidas de passageiros e rodoviários, aqueles que utilizam o transporte sofrem com menos opções para deslocamentos, maior tempo de espera nos pontos e viagens menos confortáveis, com a redução da frota em operação", afirmou, em nota. A empresa ressaltou ainda que o setor tem sido impactado por não ter ocorrido o aumento de passagem.
A Fetranspor destacou que o prejuízo por causa de vandalismo é de R$ 42 milhões desde janeiro de 2016. "Vale destacar que não há seguro disponível para esse tipo de sinistro, obrigando as empresas a arcar com todo o prejuízo. • A reposição de um único ônibus com ar-condicionado tem custo aproximado de R$ 450 mil. Este valor não é repassado ao usuário por meio da tarifa", explicou.
Justiça realiza audiência de custódia com 40 presos na Cidade Alta
?O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) realiza, nesta quarta-feira, uma audiência de custódia com 40 dos 45 presos durante uma operação na Cidade Alta, em Cordovil, Zona Norte do Rio. Segundo o órgão, a sessão terá que ser por videoconferência por causa do grande número de detentos. Eles estão na Penitenciária Muniz Sodré, no Complexo de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste.
O policiamento foi reforçado na comunidade um dia após a comunidade ser invadida por traficantes rivais e ônibus serem incendiados na Avenida Brasil. De acordo com a PM, policiais do 16º BPM (Olaria) estão ajudando na segurança da região. Até o momento, não houve registros de tiroteios nesta manhã.