Rio - A Prefeitura do Rio de Janeiro realiza nesta sexta-feira o reassentamento de 57 famílias que ocupavam o antigo prédio do Ministério da Fazenda na Mangueira, Zona Norte da cidade. Todas foram cadastradas por assistentes sociais e receberam dois meses adiantados de aluguel social, no valor mensal de R$ 400. O imóvel será demolido para dar espaço a um empreendimento do programa de habitação popular Minha Casa Minha Vida (MCMV). Ação conta com o apoio de policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). da região.
De acordo com a prefeitura, serão construídas 180 unidades, que servirão de moradia tanto para essas famílias como para outras da comunidade que precisam ser reassentadas. A ação, comandada pela Secretaria municipal de Infraestrutura e Habitação, com apoio da Secretaria municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, ocorre de forma pacífica. A Guarda Municipal, com 101 homens, e a Polícia Militar participam da operação.
Em abril deste ano, o prefeito Marcelo Crivella anunciou a construção de duas mil unidades do programa Minha Casa Minha Vida na região da Mangueira. Os apartamentos são para a Faixa 1 do programa, voltada para famílias com renda mensal de até R$ 1.800.
O edifício do Ministério da Fazenda é um dos cinco que darão lugar às unidades habitacionais do MCMV. Os outros que serão demolidos são os da empresa Red Indian; o prédio que sediou a empresa Alcoa, pertencente ao Banco do Brasil e comprado pelo município por R$ 2 milhões; e o da antiga Companhia Lanifício Alto da Boavista, implodido em 2014. O prédio do IBGE foi o primeiro implodido, em maio deste ano: 256 famílias foram reassentadas, e no local serão construídas 320 unidades.
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O trabalho de identificação e acompanhamento das famílias que viviam no prédio do Ministério da Fazenda começou há dois meses. Os moradores da Mangueira vão passar a viver com dignidade, em apartamentos com infraestrutura e bem acabados. Além das condições melhores, as famílias terão a vantagem de continuar vivendo na comunidade onde já residiam, sem precisar abandonar suas origens.
Dentro do Minha Casa Minha Vida, em parceria com o governo federal, a Prefeitura é responsável por ceder os terrenos e selecionar as famílias que serão beneficiadas. O tempo de construção médio é de um ano e meio. Os custos e a escolha das empresas que farão a obra são de responsabilidade da Caixa Econômica Federal.