Rio - O capitão Anderson Azevedo Galvão, de 35 anos, foi morto no início da tarde desta terça-feira em uma barbearia, na Pechincha, zona Oeste do Rio. Câmeras de segurança registraram o momento em que o PM foi reconhecido por criminosos durante um assalto. Somente nos primeiros quatro meses deste ano, 17 policiais militares já foram assassinados no estado.
O PM cortava cabelo na barbearia, que fica na Rua Coronel Thedim, quando um assalto foi anunciado. Durante a ação, Leandro de Souza Santos, o Butuca, como é conhecido na Cidade de Deus, identificou que a vítima era policial e atirou contra ele.
O capitão foi socorrido para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas não resistiu aos ferimentos e já chegou morto na unidade hospitalar. Anderson Azevedo Galvão foi comandante da UPP Lins, na Zona Norte, e atualmente estava lotado no Projeto Segurança Presente.
Butuca, apontado como o assassino do capitão, teve prisão decretada pela justiça em 2016. Além do tráfico de drogas, ele é um dos envolvidos na troca de tiros que resultou na queda de um helicóptero da PM na comunidade.
Agente da Delegacia de Homicídios (DH) da Capital e delegados do núcleo de investigação dedicado a morte de agentes públicos foram ao local e periciaram a barbearia.
O capitão Anderson era casado, deixou um filho de dois anos e estava na corporação desde 2006. Ainda não há informações do local do velório e enterro do oficial.
Quem tiver qualquer informação que auxilie na localização do assassino de Anderson pode ligar para o Disque-Denúncia, atráves do número (21) 2253-1177. O anonimato é garantido.
