Rio registra 947 casos de covid-19 nas últimas 24h
Neste domingo (17), foram contabilizados também 36 mortes por conta da doença
Rio - O estado do Rio de Janeiro registrou, até este domingo (17), 28.752 óbitos em decorrência da covid-19. De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES), nas últimas 24h, foram contabilizados 947 novos casos de coronavírus e 36 mortes confirmadas. A pasta também informou, por meio do boletim diário, que 1.060 pessoas se recuperaram da doença.
Ainda segundo a SES, a atual taxa de ocupação de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para a covid-19 é de 68,3%. Já a taxa de ocupação nos leitos de enfermaria está em 59,9%.
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Apesar da recente alta nos casos e mortes pela covid-19, porém, a Prefeitura do Rio reabriu as áreas de lazer das orlas da cidade, onde houve movimentação intensa neste domingo. Além disso, o estacionamento nas praias no fim de semana também voltou a ser permitido. Como contraponto, para conscientizar a população, houve uma blitz de conscientização nos calçadões da Zona Sul com a distribuição de máscaras de proteção aos que estavam sem o item.
Vacinação começa na próxima quarta-feira em todos os estados do Brasil
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No início da tarde, durante reunião transmitida ao vivo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou por unanimidade o uso emergencial das vacinas CoronaVac e Oxford/AstraZeneca. Em seguida, o Ministério da Saúde convocou uma coletiva de imprensa em que foi comemorada a aprovação dos imunizantes.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou que a distribuição das doses das vacinas para os estados começa às 7h desta segunda-feira (18) e que a vacinação será iniciada em todos os estados do Brasil na quarta-feira (20), seguindo os grupos prioritários definidos no Plano Nacional de Imunização.
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Pazuello explicou que, neste primeiro momento, a população não precisará ir em massa até os postos de saúde, já que a prioridade são idosos focados, como os que vivem em casas de longa permanência (asilos) e profissionais de saúde da linha de frente no combate ao vírus.
"Os grupos prioritários são mais controlados, a vacina vai até eles, idosos em casas de repouso, profissionais de saúde que estão na linha de frente. A forma de comunicação é outra. Com os indígenas aldeados, a vacina vai até a aldeia. Esses grupos iniciais são mais simples", afirmou.