Da esquerda para a direita: Alexandre, Lucas e Fernando - Arquivo Pessoal
Da esquerda para a direita: Alexandre, Lucas e FernandoArquivo Pessoal
Por O Dia
Rio - A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) vai colher material genético das mães dos três meninos desaparecidos em Belford Roxo. Lucas Matheus (8 anos), o primo dele Alexandre da Silva (10 anos) e Fernando Henrique (11 anos) estão sumidos há 24 dias.
Segundo a polícia, o DNA das mães será usado na análise de roupas retiradas da casa do vizinho apontado como responsável pelo sumiço dos meninos.
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Na última terça-feira (12), o homem foi entregue à DHBF por moradores, após ser agredido e torturado na comunidade do Castelar. Ele foi considerado inocente pelos investigadores pelo desaparecimento dos meninos, mas foi preso por possuir material de pornografia infantil no celular.
Uma roupa de adulto foi encontrada por moradores, supostamente, casa desse vizinho. E foi entregue à especializada por familiares na especializada.
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De acordo com a DHBF, a especializada vai ouvir quem supostamente pegou a roupa. Uma análise será feita pela polícia para checar se há sangue na peça e se bate com o material genético das mães, para saber se pode ser de uma das crianças.
POLÍCIA FAZ OPERAÇÃO NA COMUNIDADE DO CASTELAR
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A Polícia Civil realizou, na manhã desta sexta-feira, uma operação na comunidade do Castelar, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, com o intuito de encontrar os meninos desaparecidos. Agentes do Batalhão de Choque (BPChq), da Polícia Militar, deram apoio à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
Segundo a PM, os policiais foram atacados ao entrarem na comunidade e houve confronto. Três suspeitos foram baleados e duas pistolas, um revólver e entorpecentes foram apreendidos. Os feridos foram encaminhados ao Hospital Municipal de Belford Roxo, mas não resistiram e morreram na unidade.
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A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense investiga o envolvimento de traficantes do Morro do Castelar, localidade onde as crianças moram, no desaparecimento. Segundo a polícia, o fato do tráfico ter torturado um homem para que ele confessasse o crime e a queima de um ônibus, a menos de 200 metros da especializada, nesta terça- feira (12), fizeram a polícia acreditar no envolvimento de traficantes no episódio.